segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Brie Folhado


Acho que encontrei a receita perfeita para as leitoras do blog que  precisam levar uma entrada ou aperitivo para um jantar... e querem, além de não ter muito trabalho, agradar o anfitrião, receber muitos elogios. O único problema é que este brie folhado dura pouco... e pode ser devorado em minutos! Levei para o Natal na casa da minha cunhada, Fernanda, este ano. Não resisti e fotografei estes prendedores de guardanapo dela. Adorei! 

Brie Folhado



1 queijo brie de tamanho médio
1/2 pacote de massa Phylllo
1 xícara de  cramberries desidratadas
4 colheres (sopa) de mel
4 colheres (sopa) de amêndoas laminadas  
3 ramos de alecrim

Descongele a massa Phyllo conforme as instruções da embalagem. Deixe as cramberries  (se não encontrar pode substituir por damascos ou figo seco... o que a sua imaginação mandar!) de molho por pelo menos uma hora para hidratarem. Misture o mel, as cramberries hidratadas, o alecrim, e as lâminas de amêndoas, obtendo uma calda. Corte a massa phyllo em quadrados idênticos. Forre uma assadeira com quadrados da massa, alterando a posição a cada folha. Passe manteiga derretida com um pincel em casa folha - ou se preferir, gema de ovos. Quando tiver disposto metade das folhas de masas, coloque o queijo sobre a massa.  Verta a calda com cuidado sobre o queijo. Cubra com o restante das folhas fazendo o mesmo movimento, envolvendo assim o queijo completamente. Vire todas as pontas das folhas para cima, torcendo-as um pouco, para obter a aparência da foto. Leve o queijo ao forno até a massa dourar levemente. Sirva imediatamente com torradinhas ou para acompanhar uma salada. Caso deseje apresente a mesma quantidade de calda em um recipiente separado... Ao invés de amêndoas laminadas vc pode usar nozes, castanhas. As combinações possíveis são muitas. É interessante colocar um pouco de alecrim ou outro tempero salgado para quebrar o doce um pouquinho.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Congelando... congelando...


A receita da Torta de Palmito feita com massa de iogurte já apareceu aqui no blog. É uma das minhas tortas favoritas: leve e fácil de fazer. Pois então... Foi a primeira vez que congelei uma torta - e minha estréia tinha que ser logo com duas!
Eu não podia deixar de compartilhar com vocês a informação que encontrei consistentemente na internet.  Uma ótima dica de congelamento. Congele a torta pronta. Isso mesmo. Prepare a torta normalmente sem, contudo, pincelar com a gema de ovos a superfície da torta antes de assar. Deixe a torta esfriar por completo, envolva-a com filme plástico ou papel alumínio, e leve ao freezer. Quando for utilizar, deixe descongelar, pincele com a gema de ovo, e asse em forno pré-aquecido até a torta ficar dourada. Agora é só esperar o dia de comê-las para ter certeza de que deu certo. E mais uma coisa. A massa da torta também pode ser congelada crua (isto eu já testei e dá super certo) - o que facilita em muito o trabalho.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Posta de Bacalhau sobre Velouté de Agrião


Acho que não seria justo com a revista Contigo! Se eu não revelasse que foi de lá que partiu a minha inspiração, ou melhor, a minha "fome" para esta receita. Estava na academia e vi a fotografia  deste prato... Mas e para lembrar a receita? Fiz a minha versão usando mais ou menos os mesmo ingredientes... e ficou uma delícia, além de bonita. Perfeita para comemorar mais uma conquista minha e do meu marido! Muitas comemorações neste final de ano... Uma dica: Esta posta de bacalhau eu comprei dessalgada e ultra-congelada. Escutei há poucos dias o Alex Atalla no rádio, naquele programa "Tira Gosto" da Eldorado (rápido e ótimo, como todo tira gosto deve ser!),  que o bacalhau, mesmo dessalgado, deve ser dessalgado... A única diferença é o tempo. Vai saber! Este precisou ficar 4 horas de molho... Vamos à receita!

Posta de Bacalhau sobre Velouté de Agrião

1/2 maço de agrião
2 xícaras de caldo de legumes
2 postas de bacalhau grandes
2 dentes de alho amassados
Alecrim
2 talos de palmito pupunha fresco  
Muito Azeite
Pimanta do reino
Sal

Inicie o preparo pelo velouté de agrião: bata o agrião, um pouco do caldo de legumes e 2 colheres (sopa) de azeite no processador de alimentos ou liquidificador, até obter uma pasta. Leve à panela por alguns minutos para cozinhar com o restante do caldo de legumes até obter a consistência de um molho. Verifique o sal e reserve. Após ter dessalgado o bacalhau (4 horas de for dessalgado/ de um dia para o outro trocando a água sempre se não for), tempere-o com alecrim, alho, sal e pimenta. Leve ao forno pré-aquecido em temperatura média (280ºC) até que fique dourado e borbulhando (no meu forno da praia demorou uns 40 minutos). Corte o palmito em pedaços grandes, abertos ao meio, deixe no forno envolto em papel alumínio até que fique macio. Passe em uma frigideira com um pouco de manteiga para dourar. Montagem do prato: Coloque o velouté de agrião no fundo do prato. Coloque os pedaços de palmito uns do lado dos outros, formando uma espécie de "caminha"para a posta. Deite a posta sobre os palmitos. Decore com raminhos de agrião. No quadro abaixo as minha helicônias. Não é lindo este quadro?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Costelinhas de Porco


Almocinho nada light... Mas que quase não dá trabalho nenhum. Uma boa idéia para quando todos estão com fome... mas você está completamente assoberbada(o) com os preparativos do final de ano! E eu estou. As costelinhas da Wessel são simplesmente ma-ra-vi-lho-sas.

Costelinhas de Porco 

10 costelinhas de porco
Suco de 1 limão comum
8 ramos de alecrim
2 dentes de alho amassados
2 tomates
2 cebolas pequenas
Azeite
1 xícara de vinho branco
Pimenta do reino
Sal

Tempere as costelinhas com alecrim, azeite, alho, sal, pimenta e limão e deixe marinar por pelo menos 4 horas na geladeira. Coloque as costelinhas em um refratário com os tomates (picados) e as cebolas (em pedaços grandes, os ramos de alecrim e leve ao forno por aproximadamente 1 hora ou até que a carne esteja literalmente "soltando"dos ossinhos. Regue com o vinho branco no meio do processo. Sirva imediatamente. A minha sugestão de acompanhamento... Este milho cozido no vapor e um pouco de manteiga. Libere o ogro que existe dentro de você... como com as mãos e lamba os dedinhos!!! rs...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Medalhão de Salmão no Vapor


Comprei no Pão de Açúcar hoje este medalhão de Salmão. Achei genial! Eles aproveitaram as aparas do salmão... uma tira longa e fina que não poderia ser utilizada para fazer nem um filé, por exemplo, enrolaram, enrolam e... voilá: eis um medalhão. Então a receita de hoje é, sobretudo, uma dica. Porque da próxima vez eu comprar uma peça de salmão... certamente vou tentar fazer este tipo de aproveitamento. Sem contar que o medalhão ficou realmente bonito. Não? Oportunidade perfeita para eu usar este louça japonesa que comprei na Liberdade há tempos. Não é linda?

Medalhão de Salmão no Vapor

2 medalhões de salmão
1/2 limão siciliano
Dill (Endro)
1 pepino japonês
1 colher (sopa) de gergelim
2 colheres (sopa) de molho teriyaki
Sal

Tempere o salmão com um pouco do suco de limão. Use uma daquelas panelas feitas para se cozinhar no vapor. Encha a panela com água, o restante do suco de limão e a casca. Coloque o salmão na parte superior (seca) da panela assim que a água ferver. Cozinhe no vapor por cerca de 2 minutos. Corte o pepino em rodelas bem finas. Sirva com molho teriyaki e gergilim. Decore o salmão com dill. O molho teriyaki também fica uma delícia com o peixe. Jantarzinho light na segunda-feira!


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Aniversário de 2 anos e 1/2


Nada melhor que comemorar! E este foi o prato principal do meu jantar. Filé Mignon de cordeiro, comprado no Santa Luzia, por indicação da Stephania Barreto, do blog Com uma Pitada de Açúcar, de onde eu tirei também inspiração para esta crosta. O pistache estava separado há tempos para este prato... mas os damascos, que depois de passarem pelo forno, ficam um pouco caramelizados, fazendo assim toda a diferença. Só faltou acertar o ponto do cordeiro. Poderia ter ficado um pouco mais mal passado. O Couscous como acompanhamento merecia até um post em separado... Mas estou pensando em deixar para repetir na minha ceia de Reveillón. Sim. Este ano o Natal não será na minha casa... Mas a ceia de Ano Novo sim... Então é só aguardar os posts!

 Mignon de Cordeiro na Crosta de Pistaches e Damascos

400 g de filé mignon de cordeiro
2 colheres (sopa) de pistaches
2 colheres (sopa) de damascos secos
1/2 xícara de farelo de pão italiano/ baguette
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (chá) de mostarda Dijon
4 ramos de alecrim fresco
1 dente de alho amassado
1 fio de azeite
Sal
Pimenta

Tempere o cordeiro com sal, pimenta, azeite e alho e deixe descansar na geladeira, coberto pelos ramos de alecrim, por algumas horas (eu devo ter deixado por umas duas). Triture o pão italiano ou baguette em um processador de alimentos e separe. Pique grosseiramente os damascos e os pistaches fazendo uso de uma faca. Misture o farelo de pão, o damasco e o pistache até obter uma farofa grossa. Separe. Pré-aqueça o forno. Deixe o cordeiro atingir a temperatura ambiente. Misture o azeite e a mostarda até obter uma pasta homogênea. Espalhe a pasta sobre os pedaços de cordeiro uniformemente e passe-os sobre a farofa, fazendo uma crosta. Leve ao forno por alguns minutos, até que a crosta comece a dourar. Eu deixei por volta de 15 minutos somente. Atenção para não queimar a crosta!!!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Beijú de Tapioca


Ontem eu e meu marido comemoramos 2 anos e 1/2 de casados e, é claro, eu não podia deixar de preparar um jantar especial - mesmo com toda a correria em que andamos ultimamente. Qual não foi a minha surpresa ao chegar em casa e me deparar com um presente me esperando na portaria? E olha que não era dele!!!! Ganhei temperos (que pretendo usar em breve!) e uma iguaria baiana da amiga Daniele Cerqueira, do blog Pitadas e Temperos. Claro que por coincidência... E eis a iguaria: Beijú de Tapioca.
Como fui pega desprevenida... Preparei os beijús de entrada, acompanhando uma saladinha e cobertos por creme de ricota, poivre rose e um fio de azeite. Dani! Preciso de dicar urgente!!! Obrigada mais uma vez pelo presente e sucesso com o blog. Amanhã prometo postar o prato principal do nosso jantar.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Dicas para ovos perfeitos: omelete e ovo poché



Faz já algum tempo que não escrevo... Não tenho me dedicado muito à cozinha e ainda menos ao blog. Sim, o final de ano é uma loucura para todos nós! Então resolvi escrever dois posts (este e o próximo) contendo dicas. As dicas deste post são sobre ovos - eu simplesmente adoro! Sanduíche de ovos, ovos quentes, omeletes, ovos poché e ovos mexidos estão entre os meus favoritos... Isto sem contar todas as milhares de receitas que levam o "bendito" ingrediente. As omeletes são uma ótima solução quando estamos sem tempo nenhum e ainda por cima com a geladeira vazia, mas cuidado: uma omelete mal feita pode ser uma tragédia, enquanto uma omelete um pouquinho caprichada pode até render alguns elogios. Sobre os ovos poché... Eu nem ao menos tentei fazer ovos poché antes de comprar este utensílio maravilhoso. Sim, colocar um ovo cru intacto em uma panela com água fervendo nunca me pareceu uma boa idéia. Dois problemas resolvidos com as dicas deste post!



Vou falar primeiro dos Poach Pod (ou poucheuse, em francês). Os Poach Pods são utensílios de cozinha para se preparar ovos poché. Feitos de silicone flexível, eles podem ser ainda utilizados como forminhas para se assar ou moldar outros ingredientes. Basta untar com manteiga ou óleo os pods, aquecer 3 dedos de aguá em uma panela ou frigideira grande até o ponto que antecede a fervura, quebrar um ovo sobre cada pod e os colocar  "flutuando"na água. Cubra a panela com a tampa e deixe cozinhar por entre 4  e 6 minutos (a perfeição foi obtida aos 5 minutos na minha casa). Remova os pods da água com uma escumadeira e os ovos do pod delicadamente com uma colher. Agora é só acrescentar sal e pimenta moída na hora. Você pode comer seu ovo poché com uma torrada, colocar em um sanduíche, acompanhando sopas e até mesmo um delicioso picadinho. Os Poach Pods são vendidos nas melhores lojas de cozinha. Os meus eu comprei na Crate&Barrel ainda muito desconfiada há alguns meses atrás. Mas eles surpreendentemente funcionam! E melhor: os ovos ficam mais bonitos que os feitos través do método convencional.

Sobre as omeletes a dica não poderia ser outra: uma boa frigideira. Nunca tive uma omeleteira em casa. Prefiro as omeletes leves àquelas altas e fofinhas. A frigideira da marca Neoflam foram a melhor descoberta culinária que fiz este ano. Toda a linha é feita de alumínio fundido e recoberta com um revestimento chamado Ecolon - antiaderente a base de cerâmica. Incrível: nada "gruda" nestas panelas, sendo muito menos óleo, manteiga ou azeite necessário e, melhor ainda, são facílimas de lavar, mantendo sempre esta aparência linda.


Para preparar uma omelete perfeita comece sempre pelo recheio: separe um bom queijo (brie, cream cheese, pasta de ricota, cottage, gruyère ou emental) e um ingrediente sólido (tomates cereja, cogumelos, presunto, espinafre). Bata dois ovos levemente e verta sobre a frigideira já aquecida e levemente untada. Quando a omelete começar a ganhar consistência, mexa a frigideira para soltá-la completamente. Coloque os ingredientes no centro da omelete e dobre as duas pontas com a ajuda de uma espátula. Nada de virar ou de misturar o recheio com os ovos. Simples assim. A omelete da foto foi preparada com shimeji branco  refogado na manteiga com estragão e um pouco de pasta de ricota. Tempre com sal e pimenta. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fettuccine al Nero de Sépia e um Molho de Lulas improvisado


Em um feriado como este - amigos na praia e chovia sem parar, as alternativas não são muitas. Comer e beber, sem dúvida alguma, e não necessariamente nesta ordem, estão entre as principais. Continuo com a idéia de inaugurar uma seção especialmente para as receitas com este perfil: fáceis de se fazer (possíveis sob o efeito de caipirinhas), rápidas (já que na praia o almoço é quase no horário do jantar)... enfim. Esta receita de molho foi completamente improvisada - mas acho que pode ser uma boa idéia para usar um fettuccine al nero de sépia. Esta é a louça da casa de praia. Gostaram?

Molho de Lulas improvisado


5 lulas inteiras
1 limão siciliano
1 colher (sobremesa) de manteiga
1 cebola
3 xícaras de creme de leite fresco
Salsinha e cebolinha
Sal e pimenta do reino

Lave e corte as lulas em anéies finos. Reserve. Doure uma cebola picada em pedaços miúdos na manteiga. Junte a lula e refogue. Acrescente o suco do limão, algumas raspas da casca (raspas sempre primeiro já que depois de espremido o suco o limão fica quase impossível de se raspar) e o creme de leite. Cozinhe até tomar a consistência de molho. Acrescente a salsinha e a cebolinha e acerte o sal e a pimenta. Pronto. Agora é só servir com a  massa já cozida al dente. Sem segredo nenhum.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011


O que fazer com as romãs que sobraram depois de preparar o Bolo de Laranja do post anterior? Este o meu dilema do início desta semana. A resposta... Uma dupla coincidência! A sessão "Avental" da Revista da Joyce Pascowitch deste mês foi inteirinha sobre romãs. A revista tem fotos incríveis e, mesmo sem ler a receita já havia me decidido por preparar um "Filé ao Molho de Romã". Para a minha surpresa a receita era da chef Tatá Cury - aquela do evento da Arno em que estive na semana passada. Hummm.
O que era para ser uma solução se tornou um problema. Xarope de romã? Ah... Desisto! Vou fazer eu mesma o meu molho de romãs! Cansei! Assim, decidi aproveitar este post para falar sobre uma técnica para o preparo de molhos, chamada deglacear, que aprendi não faz muito tempo, mas que fez toda diferença no preparo das minhas carnes. Queria dividir com aquelas que ainda não conhecem.

Deglacear, do francês déglacer, é acrescentar um líquido, geralmente alcoólico, ou um caldo, a uma frigideira ou assadeira depois de ter fritado ou assado algum alimento para incorporar o "found"- os sedimentos que ficaram grudados no fundo

Para preparar este Filé ao Molho de Romã temperei com alho, sal, pimenta e ervas finas os cortes de filé-mignon e deixei-os fora da geladeira até que ficassem na temperatura ambiente. Aqueci um fio de azeite em uma frigideira e fritei os filés. Coloquei os filés em uma assadeira sobre uma bandeja quente enquanto preparava o molho. Sobre a frigideira ainda quente, dispus um pouco de vinho branco e um pouco de caldo de carne. "Raspei" bem o fundo da frigideira até que não restasse nenhum resíduo. Acrescentei as sementes de romã já lavadas, um pouco de sal e pimenta e deixei engrossar um pouquinho. Nada mais simples.

Esta técnica pode ser utilizada no preparo dos mais diversos molhos. Na foto abaixo pode se ter uma idéia da consistência adequada. Voilá! E sim. Improvisar em uma noite fria como esta, em que a última coisa que se quer é procurar um xarope de romã... pode ser uma delícia!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bolo de Laranja Simplesmente Delícia


Vocês já devem ter notado que doces neste blog são uma exceção. O mesmo acontece na minha casa. Não sei se por falta de boas receitas, se por excesso de regimes, ou se por simples falta de habilidade minha. Talvez um pouco de cada coisa. Só sei que, depois de descoberto o blog Simplesmente Delícia, da Flavia Pantoja, com suas extravagantes receitas de bolo, o meu interesse foi renovado. Hoje em dia é só meu marido querer um bolo e lá vamos nós procurar no índice de receitas da Flavia. Sucesso garantido!  A escolhida deste final de semana foi esta, um bolinho de laranja dos sonhos. Fácil de se fazer, este bolo não precisa nem de batedeira. E, diferentemente de outros bolos de laranja - em que somente o suco é utilizado, neste a laranja é inteiramente utilizada, até a casca e, ainda por cima, cozida! O mais complicado, sinceramente, é encontrar as sementes de romã - que não são fundamentais, já que o bolo por si só já é "simplesmente delícia", mas que dão todo o charme... Não acham? O entusiasmo dele com o bolo era tanto que preparamos os dois juntos.

Bolo de Laranja Cozida com Casca

2  laranjas grandes
100ml do líquido do cozimento das laranjas
200g de amêndoas
100g de farinha de trigo
6 ovos
250g de açúcar
1 colher (sobremesa) de fermento em pó

para a calda:
2 colheres (sopa) de suco de laranja
1 copo de açúcar de confeiteiro
sementes de romã

Coloque as laranjas inteiras em uma panela e cubra-as com água. Cozinhe por pelo menos 1h30. Deixe-as esfriar na própria panela juntamente com o líquido de cozimento. Pré-aqueça o forno a 180oC. Unte uma forma de bolo inglês (28cm x 10cm) com óleo e forre com papel manteiga. Unte também o papel manteiga e reserve.
Corte as laranjas cozidas em pedaços grandes e triture no processador até obter um creme liso. Você pode utilizar os 100ml do líquido do cozimento neste momento caso seja necessário. Coloque este creme em uma vasilha grande.Triture também as amêndoas no processador, tomando o cuidado de não processar demais. Você deve obter uma farofa grossa. Junte as amêndoas ao creme de laranja.
Adicione à mistura os ovos, um a um, mexendo sempre com um fuêt ou com uma espátula. Em seguida acrescente o açúcar, a farinha e o fermento. Verta sobre a forma preparada e leve ao forno por 1 hora aproximadamente. Verifique se o bolo está pronto com uma faca ou palito.
Deixe amornar por 20 minutos e retire da forma com cuidado. Então deixe esfriar totalmente sobre uma grelha.
Para preparar a calda misture o açúcar de confeiteiro e o suco, mexendo bem até obter um creme. A calda de açúcar pode ser mais grossa ou mais ralinha - é uma questão de gosto. A minha preparei ralinha, utilizando menos açúcar, já a da Flavia é mais grossa, bem branca. Derrame a calda sobre o bolo e enfeite com as sementes de romã.



sábado, 29 de outubro de 2011

Creme de Aspargos

Sabe que a cada dia gosto mais de preparar uma sopinha? Esta não é light - já que o creme de leite fresco, grande vilão, está entre os ingredientes. Mas é uma delícia.

Creme de Aspargos

1 maço de aspargos verdes frescos
(aproximadamente 14 talos)
1 cebola pequena picadinha
2 dentes de alho amassados
2 colheres (sopa) de manteiga
5 xícaras de caldo de frango ou legumes
2 xícaras de creme de leite fresco
1 fio de Azeite de oliva
Sal e pimenta a gosto

Corte as pontas dos talos de aspargos e reserve. Retire as partes mais claras e duras, descarte, e corte os talos em rodelas médias. Refogue o alho e a cebola na manteiga (deixe a cebola dourar e só então acrescente o alho). Refogue as rodelas de aspargos por aproximadamente 3 minutos para que tome gosto. Acrescente o caldo de frango ou de legumes (se preferir use apenas água no mesmo volume) e cozinhe por mais 10 minutos. Deixe esfriar um pouco e bata no liquidificador - ou faça como eu, que prefiro sempre usar a "varinha mágica"ou mixer. Junte o creme de leite, as pontas dos aspargos e cozinhe até obter a consistência desejada (eu sugeriria um creme). Tempere com sal e pimenta. Sirva com um fio de azeite. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Arno Actifry


Evento Arno Actifry 
No último post mencionei o concurso da Arno Actifry do blog Gourmandisme, da Bruna Leite, e queria hoje dar notícias. O jantar no espaço  Viver Casa e Gourmet aconteceu ontem e foi ainda mais divertido que eu esperava. Primeiro por causa da Bruna - que fez questão de deixar eu me sentir mais como uma blogueira em um evento de blogueiras de culinária que como uma leitora e ganhadora de um concurso (sim, porque eu sou as duas coisas!), e depois pela panela que - apesar de cara, não deixou nada a desejar.

Imaginem que ela prepara 1kg de batas fritas com apenas uma colher de óleo? A chef Tatá Cury nos ensinou a preparar um salmon na panela, croutons e bananas caramelizadas. No site da marca podemos ver o preparo pela mesma chef de um Frango Azedo. Ou seja; a panela é mesmo versátil e, o melhor de tudo, saudável! Na minha cozinha fritura de imersão nem pensar!
Adorei também conhecer outras blogueiras e dividir algumas experiências. Sem dúvida nenhuma estou menos preocupada com as pequenas mudanças de hábito na minha casa em função do blog... Como os jantares para amigos empratados, e as fotos... São muitas fotos!
A sortuda da noite - que ganhou uma Actifry foi a Cecília, do blog Yes We Cooking. Espero que ela prepare algumas receitas com a panela... Quem sabe eu me animo e me dou uma de presente?



Viver Casa & Gourmet

Espero que tenha sido o primeiro evento de muitos!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Torta de Cebola Roxa e Queijo de Cabra


Esta é uma receita de agradecimento. Um pouco antecipado. Sim. Agradecimento com um dia de antecedência. Coisa de gente ansiosa! Pois vou contar. Há alguns dias, enquanto visitava mais uma vez o blog Gourmandisme - que está entre os meus favoritos, encontrei, além desta receita que me pareceu deliciosa, de autoria do Gordon Ramsay, o anúncio de um concurso. Sabem aqueles concursos que algumas vezes vemos em blogs de culinária? Pois então. Resumindo: não é que eu ganhei? Amanhã vou feliz da vida receber o meu "prêmio": Irei a um evento da Arno Actifry com a autora do blog. Não parece divertido? Obrigada desde já, Bruna. Preparar uma receita do seu blog me pareceu a melhor maneira de, desde já, agradecer!

Torta de Cebola Roxa e Queijo de Cabra

1/2 pacote de massa para torta Arosa
500g de cebola roxa picadinha
1 colher (sopa) de manteiga
250ml de vinho do porto
250g de queijo de cabra Boursin
150ml de creme de leite fresco
2 gemas
Sal e pimenta a gosto

Conforme as instruções da massa para torta Arosa, deixe-a descongelar por 12 horas na geladeira ou por pelo menos 2 horas fora da geladeira. Pré-aqueça o forno a 200 ˚C. Inicie pelo preparo do confit** de cebolas roxas. Aqueça a manteiga, junte as cebolas e deixe dourar. Acrescente o vinho. Cozinhe até secar e retire do fogo. Reserve e deixe esfriar. Misture o queijo de cabra, o creme de leite fresco, as gemas, sal e pimenta até obter um creme homogêneo. Abra a massa sobre uma forma de fundo removível (daquelas próprias para quiche). Coloque sobre a massa uma camada do confit de cebolas e sobre ela a mistura de queijo de cabra. Leve ao forno e asse por cerca de 25 minutos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Beterraba Assada


Não sei se já aconteceu com vocês antes, mas comigo é cada vez mais frequente eu ir a um restaurante, pedir um prato incrível.... e voltar para casa ainda sonhando. ë uma questão de tempo eu tentar reproduzir a receita em casa. E este foi o caso desta receita. Estivemos no restaurante The Purple Pig (em Chicago) e pedimos um Salt-Roasted Beets with Whipped Goat Cheese & Pistachio Vinaigrette. Nossa! Mas que coisa mais diferente!
O restaurante é o máximo. Fica na Magnificent Mile, bem próximo ao Chicago River. Em uma quarta-feira, quando estávamos completamente atrasados para o almoço (isto significa que era por volta das 16h00),  o restaurante estava simplesmente lotado! Eles servem pequenas porções, que devem ser divididas entre todos sentados à mesa. A sugestão (um pouco exagerada) é a de que cada um deve pedir por volta de três pratos. A especialidade? Porco, é claro. Além de uma enorme variedade de queijos (grande parte dos quais eu não conhecia - americanos), frios, linguiças artesanais, e uma carta de vinho até que bem acessível.
Não, a minha tentativa de reprodução do prato não ficou nada fiel, mas ainda assim uma delícia. Na receita original eles usam uma espécie de creme de queijo de cabra, que eu achei que não daria certo com o Boursin, que é o queijo de cabra que costumo comprar, e substitui por um creme de ricota.

A conclusão é que a culinária americana está mudando, e muito. Excelência de ingredientes é a palavra  de ordem para os restaurantes deste gênero. E misturas inusitadas! Acho que foi a beterraba mais saborosa que eu já comi! Nas próximas viagens aos Estados Unidos nada de Hamburger e Hot Dog todo o dia!

Beterraba Assada


4 beterrabas
300g de creme de ricota
100g de pistaches
1 colher (sobremesa) de mel
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (sobremesa) de vinagre
Sal e Pimenta

Triture levemente os pistaches em um processador de alimentos. Junte o mel, o azeite e o vinagre aos pistaches e reserve. Asse as beterrabas em forno pré-aquecido até que fiquem macias. Descasque e corte em cubos médios. Coloque em um recipiente resistente ao calor do forno a beterraba, o creme de ricota e o vinagrete. Tempere com sal e pimenta. Deixe assar por 10 minutos. Sirva quente.

sábado, 22 de outubro de 2011

Festival de Bruschettas


Se você estiver precisando de uma boa desculpa para reunir os amigos em casa... Aí está uma perfeita: Festival de Bruschettas! Não há segredo nenhum no preparo e ainda, os amigos podem participar criando as suas combinações. O pão deve ser italiano - eu prefiro usar não o redondo, que tem a casca mais dura, mas aquele em formato de filão, um pouco mais macio. Sugestões de sabores:
  • Tradicional: Refogue dois dentes de alho amassado em uma colher de sopa de azeite. Junte o tomate descascado e cortado em cubinhos pequenos e refogue. Tempere com sal e pimenta. Disponha sobre as fatias de pão italiano e leve ao forno. Decore com folhas de mini manjericão.
  • Brie e Presunto Crú: Disponha sobre o pão italiano fatias de queijo Brie. Leve ao forno. Decore com uma fatia de presunto crú.
  • Mozzarella e Tomate Cereja: Disponha as fatias de mozzarella sobre o pão italiano, os tomatinhos cereja cortados em pedaços. Leve ao forno. Regue com azeite e decore com folhas de mimi manjericão.
  • Brie e Shitake: Lave e corte em pedaços grandes o shitake. Refogue em uma colher de sopa de manteiga e tempere com um pouco de estragão, sal e pimenta. Disponha as fatias de brie sobre o pão italiano e sobre elas uma colher de shitake. Leve ao forno.
Sirva as bruschettas acompanhadas por um bom vinho tinto! Delícia!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sopa de Abóbora... será o clima de Halloween?


Pois não é que uma abóbora, que passou a semana inteira me "espionando", placidamente sentada na fruteira sobre o armário da cozinha, acabou virando sopa?! Pouco calórica e saborosa, esta sopa veio esquentar uma noite de primavera atípica desta cidade. Que frio! vamos a receita:

Sopa de Abóbora
500g de abóbora
1500 ml de água
2 cebolas
3 dentes de alho
3 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite
Salsinha (ou qualquer verde que vc tenha em casa)
Um pouquinho de gengibre
Sal
Pimenta do Reino

Cozinhe a abóbora em uma panela de pressão até que fique macia (aproximadamente 20 minutos). Retire e descasque. Bata no liquidificador juntamente com 500ml de água e reserve. Em uma panela grande, aqueça a manteiga e metade do azeite, colocando a manteiga sobre o azeite para impedir que a manteiga queime! Junte o alho e a cebola e refogue bem. Peneire o creme de abóbora, separando os "fiapinhos" indesejáveis e verta sobre a mesma panela. Tempere com o gengibre ralado, a salsinha, o sal e a pimenta e cozinhe durante alguns minutos para realçar os sabores. bata com uma "varinha mágica" - isto é, um mixer, ou volte para o liquidificador para obter um creme homogêneo. Junte o restante da água até obter a sopa na espessura desejada. Sirva com o restante do azeite ou com um pouquinho de mel.

sábado, 15 de outubro de 2011

Panquecas de Dulce de Leche


Acho que eu nem preciso dizer que o maior segredo para uma boa panqueca de doce de leite... É o próprio doce de leite! Desta vez usamos o Havana, argentino, que dispensa comentários. Uma boa sugestão de sobremesa para quando você preparar algum corte argentino: Assado de tira, Bife de chouriço ou Ojo de bife. Este foi mesmo o menu do almoço do feriado... mas a bagunça foi tanta que não conseguimos tirar fotos... Uma desculpa perfeita para repetir a receita (e com um pouco mais de calma) no final de semana. Vamos a receita: 

Panqueca de Dulce de Leche

250g de farinha de trigo
1 colher (café) de sal
3 ovos
50g de manteiga derretida
500ml de leite
Muito doce de leite!
Açúcar para polvilhar

Em uma tigela grande coloque a farinha peneirada e o sal. Junte os ovos e a manteiga derretida, misturando delicadamente com um fuet. Vá acrescentando o leite aos poucos, mexendo sempre, ate obter a consistencia de uma massa rala. Deixe descansar na geladeira por pelo menos 2 horas. Em uma frigideira quente (mas muito quente mesmo!) coloque uma concha da massa e espalhe uniformemente. Deixe dourar por aproximadamente 2 minutos e vire com uma espátula. faca o mesmo com o outro lado. Disponha sobre um prato aberta e, no centro, coloque uma colherada generosa de doce de leite. Dobre a panqueca em duas partes e enrole. Polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva com uma bola de sorvete de creme. 

domingo, 9 de outubro de 2011

Mini Quiches para Chá de Cozinha



Mais uma comemoração no ... de Salto Alto na Cozinha. Hoje foi o Chá de Cozinha da Renata Baccarat. Ela e o Wolfgang Menke vão se casar em pouco mais de um mês, e eu e meu marido seremos padrinhos. O Chá foi na casa da Clariana e eu fiquei responsável pelas Mini Quiches. Esta receita é um preparo básico para quiches... para as ocasiões em que se pretende fazer muitas e de sabores variados. Os sabores que eu escolhi para o Chá foram Lorraine e Tomate. Trabalho em equipe é o mais importante: Clariana Santinho se mostrou uma dupla perfeita! 

Mini Quiches
Massa:
600g de farinha
300g de manteiga sem sal
3 ovos

Creme básico:
400ml de creme de leite fresco
4 ovos
Nóz Moscada
Pimenta
Sal

Em um recipiente grande ou sobre uma bancada coloque a farinha peneirada. Junte a manteiga, gelada e cortada em pedaços pequenos. Misture com as pontas dos dedos até que a farinha se torne uma farofa. A manteiga não deve derreter por inteiro: você ainda verá pedacinhos na farofa. Junte os ovos e misture até obter a consistência de massa. caso seja necessário, junte um pouco de água gelada. Envolva em filme plástico e leve á geladeira por pelo menos uma hora. Abra a massa com um rolo sobre uma bancada polvilhada com farinha e disponha sobre as forminhas. Em um recipiente misture o creme de leite, os ovos, a nóz moscada, sal e pimenta. Misture com um fuet. Coloque os ingredientes escolhidos para o recheio (no meu caso usei queijo gruyère ralado e bacon frito para a Lorraine e queijo muzzarela de búfala ralado e tomatinhos para a de tomate) no fundo de cada forminha. Cobra até a borda com o creme preparado. leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 30 minutos.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Saint Peter, Saint Pière ou simplesmente Tilápia Vermelha




Saint Peter
4 filés de Saint Peter
Suco de 2 limões sicilianos
Raspas de 1 limão siciliano
2 colheres (sopa) de alcaparras
1 colher (sopa) azeite
Sal
Pimenta

Regue os filés de Saint Peter com o suco de limão e o azeite. Tempere com sal e pimenta e deixe marinar, em uma travessa por pelo menos 20. Coloque algumas alcaparras sobre cada um dos filés e cubra-os ou envolva-os em papel alumínio. Leve ao forno pré-aquecido por 20 minutos. Abra o papel alumínio e deixe os filés dourarem por mais 10 minutos. 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Haddock ao Molho Ucraniano

Nada como chegar em casa exausta depois de um congresso de 4 dias fora de São Paulo e encontrar sobre a pia da cozinha uma posta enorme de haddock descongelando, um maço de aspargos, uma receita prática para um molho e, principalmente, um marido disposto a prepara o meu jantar! Demorei um pouco para publicar o post (cheguei no último sábado), mas aí está. Uma ótima combinação para o haddock defumado, um peixe de gosto tão marcante. Agora saber onde ele encontrou esta receita ou se ela é de fato ucraniana... hummm. Melhor abrir um bom vinho e nem se preocupar com isto!


Haddock ao Molho Ucraniano

2 postas de haddock defumado
100 ml de creme de leite
20 ml de aceto balsâmico
Nóz Moscada
Sal
Pimenta

Em uma panela pequena aqueça o creme de leite e o aceto balsâmico, mexendo sempre. Salpique com nóz moscada, sal e pimenta. Deixe esfriar. A consistência desejada é a de um creme. O molho tem sabor delicado já que o peixe tem sabor muito intenso. Envolva as postas de haddock em papel alumínio. Leve ao forno pré-aquecido (temperatura baixa) por aproximadamente 20 minutos. Sirva as postas cobertas pelo molho. Sugestão de acompanhamento: aspargos no vapor.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Torta Temperada de Tomate

Seguindo ainda no espírito "light", preparei esta tortinha de tomate. A receita da massa é bastante tradicional: a do Pâte Brisée. A cozinheira da casa dos meus pais me ensinou a preparar esta receita há muito tempo - acho que uma receita ainda mais original, que não contém ovos. Então foi uma espécie de reconhecimento. Eu só não sabia era do nome! Uma massa que costumo usar para quiches as mais diversas e também pode ser usada no preparo de tortas doces (neste caso é só acrescentar uma colher de açúcar). O recheio eu inventei justamente para manter o regime. Então vamos à receita.



Torta Temperada de Tomate

Recheio
200g de ricota
8 tomates italianos
2 colheres (sopa) de azeite
2 dentes de alho
Manjericão
Sal
Pimenta

Pâte Brisée
2 xícaras de farinha peneirada
1 colher (chá) de sal
100g de manteiga sem sal gelada
1 ovo
2 colheres (sopa) de água gelada


Recheio: Inicie o preparo pelo recheio. Aqueça os tomates, retire a pele e as sementes. Corte em cubos pequenos (tomate concassé). Tempere com o azeite, o alho e algumas folhas de manjericão e refogue por alguns minutos. Separe e deixe esfriar enquanto prepara a massa.
Massa: Em uma tigela grande (ou superfície, caso prefira), penere a farinha. Junte o sal. Corte a manteiga gelada (eu costumo deixar manteiga no freezer para esta receita) em cubos pequenos. Coloque os pedaços de manteiga no centro da farinha e misture com a ponta dos dedos, até obter uma farofa com grumos de manteiga bem perceptíveis. Junte o ovo, misture bem, e acrescente a quantidade necessária de água para obter uma massa homogênea. Envolva com filme plástico e leve à geladeira por 30 minutos. Pré-aqueça o forno a 220ºC.
Retire da geladeira e abra a massa com um rolo de macarrão sobre uma superfície coberta por farinha. Forre uma forma para quiche (daquelas de fundo removível) com a massa. faça alguns furinhos com um garfo. Cubra com papel alumínio e coloque alguns feijões sobre o fundo. leve ao forno para pré assar por 15 minutos.
Montagem: Cubra o fundo da torta com uma camada de ricota. Distribua os tomates (descarte o líquido) uniformemente sobre a torta. Decore com folhas de manjericão. Esquente por pelo menos 20 minutos antes de servir.

Sopa Fria de Ervilhas e Pepino

Regime. Nada mais natural depois de tantas receitas! É o que tenho buscado com as últimas, especialmente as sopas. Pois aí vai mais uma "orgulhosamente light". Ficou uma delícia mesmo sem creme de leite, batata, nem nada... só um pedacinho de pão amanhecido.


Sopa Fria de Ervilhas e Pepino

2 xícaras de ervilhas congeladas
2 xícaras de água gelada
1 pepino grande descascado
1 xícara de cubos de pão amanhecido
2 colheres (sopa) de azeite
2 dentes de alho
Salsinha
Folhas de hortelã
Raminhos de broto de ervilha*
Sal
Pimenta


Ferva um pouco de água e coloque as ervilhas para cozinhar até que estejam macias. Coe, passe na água gelada para parar o cozimento e deixe esfriar bem. Coloque todos os ingredientes no copo do liquidificador, com excessão das ervas, até obter um líquido cremoso. Coloque em uma sopeira e leve à geladeira até o momento de servir. Coloque a sopa nos pratos e decore com as folhas de hortelã, salsinha, um pouco de azeite e os brotos de ervilha.

* não utilizei os brotos de ervilha... mas eles constam da receita original, encontrada no blog Chucrute com Salsicha.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Soufflé de Cenoura

Fiquei alguns dias sem postar nada, e hoje retomo as atividades com um post totalmente descomplicado: como fazer um soufflé. Depois de olhar várias receitas cheguei à conclusão de que o soufflé tem uma receita básica (com milhares de variações) e pode ser "incrementado" com os mais diversos sabores... Mais sou menos como o que ocorre com os risotos. Mas não pense que aprender a fazer o primeiro significada dominar a técnica! Eu ainda não encontrei o meu soufflé perfeito... e pretendo continuar tentando indefinidamente, afinal, nada mais gostoso que aquela nuvenzinha quentinha saindo do forno! Quando encontrar a receita definitiva posto mais uma vez... esta a base que tenho usado:

Soufflé de Cenoura

2 cenouras
2 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de farinha
2 xícaras de leite
2 ovos inteiros
3 colheres (sopa) de queijo
Sal e Pimenta
Noz Moscada

Limpe e corte as cenouras em pedaços grandes. Cubra-as com água, e cozinhe até que fiquem macias. Pré-aqueça o forno a 200ºC por pelo menos 15 minutos. Prepare o roux, isto é, junte quantidades de manteiga e farinha iguais, mexendo vigorosamente até obter uma massinha (esta massa é a base para o preparo do molho béchamel, por exemplo, e de muitos outros tradicionais da cozinha francesa). Vá acrescentando o leite aos poucos, mexendo sempre, até obter um molho grosso (esta é a variedade mais simples de béchamel). Acrescente o queijo e as gemas, desligue o fogo, e tempere com sal, pimenta e noz moscada. Bata a cenoura no liquidificador com um pouquinho de água ou caldo de legumes (eu uso o processador para fazer isto!) e acrescente também. Bata as claras em neve e acrescente, mexendo delicadamente. Leve ao forno em banho-maria (coloque em uma assadeira ou refratário com água: cuidado!) por 30 minutos. Sirva imediatamente!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Terrine de Salmão

Uma das coisas que eu adoro comprar no Santa Luzia são aquelas pastinhas de queijo Boursin cortadas em fatias. Uma variedade incrível: boursin e damasco cobertos por amêndoas laminadas, boursin com salmão defumado, boursin com ervas finas, boursin com cramberrys... Delícia! Pois tive a idéia de tentar preparar a minha versão em casa. Um "terrine de salmão" que, cortada em fatias, imaginei, ficaria bem parecida com o produto do Santa Luzia, afinal, a base que uso para as minhas terrines sem cozimento é mesmo queijo boursin e queijo cottage. Que coincidência... Valia a pena experimentar! Resolvi inventar ainda mais um pouquinho e acrescentar camadas de salmão no vapor, limão siciliano e dill. Apetitoso? Esta receita foi preparada na sexta feira e será levada para a praia... inaugurando definitivamente a sessão "... de Salto Alto na Cozinha al Mare" -Ainda não decidi o nome. Aproveitem e vejam a louça que eu escolhi para a praia!

Terrine de Salmão

200g de salmão defumado
400g de salmão fresco
250g de queijo de cabra boursin
250g de queijo cottage
4 colheres (sopa) de azeite
1 saquinho de gelatina incolor em pó.
1 limão siciliano
Dill (endro)
Sal
Pimenta do Reino


Limpe o salmão e corte-o em filés pequenos. Cozinhe do vapor por aproximadamente 4 minutos ao até que o salmão mude de cor e, quando espetado com um garfo, se desmanche em lascas. Tempere com limão siciliano, sal e um pouco de pimenta, separe e deixe esfriar. Forre uma forma de bolo inglês ou terrine com filme plástico. Deixe sobrar ao menos um palmo de filme plástico de um dos lados da terrine, já que você precisará também cobrir a parte de cima. Então forre a terrine com as lâminas de salmão defumado (esta parte exige muito cuidado!), reservando algumas fatias para a última camada da terrine. Misture os queijos e o azeite e tempere com sal e pimenta do reino. Bata no liquidificador ou use um mixer até obter uma pasta homogênea. Junte a gelatina já preparada segundo as instruções da embalagem e misture. A terrine será montada em camadas intercaladas. Uma camada é a prória de pasta de queijo, e a outra uma amada de salmão no vapor coberta por raspas da casca do limão siciliano e dill. Intercale os dois tipos de camada até preencher a forma. Cubra com o restante das fatias de salmão defumado e então com a beirada do filme plástico. Leve à geladeira por pelo menos 8 horas. Esta receita pode ser preparada com um dia de antecedência. Sirva com uma salada, como entrada, ou como com torradinhas.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vichyssoise


Até poucos minutos atrás, quando decidi que iria preparar esta sopa, imaginei que se tratava de uma receita francesa. Mas também... com este nome! Ledo engano. A receita é americana, e foi preparada pela primeira vez no Hotel Ritz-Carlton, em Nova Iorque, no início do século passado. Então aí vai a dica: não tente pedir uma Vichyssoise em sua próxima viagem à Paris... O garçon não entenderá nada! Encontrei este versão, um pouco mais light - isto é, com bem menos creme de leite, no blog Simply Recipes. Blog fantástico, já está entre os meus favoritos. A sopa é uma delícia e pode ficar guardada por vários dias na geladeira. Eu vou tentar congelar... Esta quantidade é para 6-8 pessoas...

Vichyssoise
4 colheres (sopa) de manteiga
4 talos grandes de alho poró
1 cebola média
1 kg de batatas descascadas
6 xícaras de água ou caldo de frango
1/2 xícara de creme azedo
1/2 xícara de creme de leite fresco
Cebolinha francesa para decorar
(eu usei salsinha... estava sem cebolinha francesa!)
Sal

Esquente a manteiga em uma panela grande até que derreta completamente, fique dourada e comece a espumar. Assim que ela começar a escurecer, acrescente a cebola picada e o alho poró em fatias (use somente a parte branca e a parte verde, descartando as folhas). Cozinhe por alguns minutos até que o alho e a cebola estejam translúcidos e macios. Adicione as batatas cortadas em pedaços, o sal e a água ou caldo de frango (usar água é a alternativa vegetariana). Cozinhe até ferver, diminua o fogo e deixe cozinhando por 30-40 minutos, ou até que as batatas estejam macias. Retire do fogo. Passe a sopa no processador de alimentos ou faça uso de um mixer até obter um creme homogêneo. Deixe esfriar por alguns minutos e então acrescente o creme azedo e o creme de leite fresco. Leve à geladeira somente quando a sopa tiver esfirado completamente. Sirva na temperatura ambiente. Esta sopa quando muito gelada perde um pouco do seu sabor.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Conchiglie al Pesto

É a segunda vez que coloco uma receita de molho pesto aqui no blog. Pois então. A primeira foi acolhida com muitos protestos, uma vez que se tratava de um pestro de rúcula e, ainda por cima, feito com nozes. Tudo bem. Nunca é tarde demais para emendar um erro. O Pesto de rúcula até que é bem gostoso, mas em nada se compara ao pesto tradicional, feito com folhas de manjericão e pinoli. O pesto pode ficar por alguns dias guardado na geladeira, sendo muito prático. Você precisa apenas garantir que ele esteja coberto por azeite e que nenhuma parte do molho fique em contato direto com o ar. Além de molho para massas, o pesto é uma delícia na salada, com tomates italianos bem suculentos, como molho para peixes, e até com um pãozinho no aperitivo. Vamos à receita:



Pesto de Manjericão

2 xícaras de folhas de manjericão
(1 maço de manjericão)
2 dentes de alho
2/3 de xícara de azeite
2 colheres (sopa) de pinoli
1/2 xícara de queijo parmesão ralado
Sal

Ferva o alho por alguns minutos para suavizar o gosto. Descasque e amasse. Junte as folhas de manjericão, o azeite e a pasta de alho e processe (eu utilizei o processador de alimentos nesta etapa porque, sinceramente, o mortar não pareceu que daria conta!). Junte o pinoli e o parmesão e triture mais uma vez (nesta etapa consegui usar o mortar!). Não triture até obter uma pasta homogênea, mas sim deixe o pesto bem irregular, para que se possa sentir os pedacinhos de pinoli. Experimente e acerte o sal. Leve à geladeira coberto por um fio de azeite e filme plástico até servir. Não aqueça o molho - o pesto é um molho sem cozimento de origem italiana (Genova). Prepare a massa de sua escolha (aconselho fortemente esta da Cassino, conchinahs perfeitas...) e pronto!