Mostrando postagens com marcador FÉRIAS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FÉRIAS. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Quesería Nonno Antonio - Punta Ballena


 A outra dica gourmet irresistível desta nossa última viagem é a Queijaria do Nonno Antonio (ou Quesería). Ela fica em Punta Ballena, uma cidadezinha no caminho entre Montevideo e Punta del Este que já é uma parada turística obrigatória em função da Casapueblo (a antiga casa de verão do arquiteto e artista uruguaio Carlos Paéz Vilaró, que foi convertida em um hotel e museu aberto à visitação) e é puro charme. A queijaria fica escondida, literalmente, no meio do mato: o cenário perfeito para tomar uma taça de vinho, degustar muito queijo (é claro) e escutar um pouco sobre como são feitos, como podem ser utilizados, e sobre a história do local. A proprietária, Marisa, é muito simpática. Para agendar uma visita é só entrar no site. Marisa foi casada com um argentino cujo avô, o Nonno Antonio, um italiano, produzia queijos. Trouxeram para o Uruguay as receitas e montaram este lugar lindo. O argentino voltou para sua terra natal. Marisa ficou. Ainda bem! 

queijos maduros
queijos creme
Estão disponíveis para degustação os queijos: 1. Mascarpone; 2- Petit Suisse; 3- Montanhês (queijos creme) 4- Cabra (sem fotografia) ; 5- Reblochon; 6- Gorgonzola e 7- Quartilho Lombardo (queijos maduros). Os três primeiros são queijos creme (crema), muito frescos e suaves. Nenhum deles é vendido desta forma no Brasil (ao menos que eu saiba) e são maravilhosos, em especial o Petit Suisse, que a Marisa temperou com um pouquinho de pimenta. O queijo de cabra (que escolhemos trazer para o Brasil, embalado a vácuo) foi servido com um pouco de azeite - que segundo a Marisa é como os brasileiros gostam de comer. Os três próximos são queijos maduros (maduros blandos) - ainda que eu não seja muito fã de queijos azuis, também muito bons. Muito mais suaves e com casca macia (descobri o que não gosto nos queijos azuis, aliás). O Reblochón foi o escolhido para nos acompanhar para o hotel. Não é nada fácil trazer os queijos. A suavidade se perde rapidamente fora da geladeira - eu não arriscaria. Ao final da degustação o gran finale é o Tiramissú: feito com o mascarpone da queijaria, suave e com o característico gostinho de café. Eles fornecem o queijo para o Fasano las Piedras - o que é a desculpa perfeita para experimentar.

Tiramissu
Os pães, torradinhas e palitinhos que acompanham a degustação são todos feitos em uma padaria local. O vinho? Uruguaio com certeza: vale a pena experimentar um bom tannat, claro!

Aceite Punta Lobos - Uruguay


Na última semana estivemos no Uruguay - mais precisamente em Punta del Este e, como não poderia deixar de ser, fizemos algumas programações gourmet. Como a proposta deste blog é apresentar receitas, não costumo postar experiências gastronômicas como aulas e degustações ou mesmo idas a restaurantes… Mas a programação de inverno de Punta se revelou tão gourmet que decidi  abrir duas exceções: a primeira, o Aceite Punta Lobos, dos queridos Thaís Warzeka e Luca Cohen e a segunta, a queijaria do Nonno Antonio.
Nunca havíamos visitado uma fábrica de azeite - ingrediente que tanto prezo, e muito menos feito uma degustação, assim, foi bastante ilustrativo. Vou destacar alguns pontos para que na sua próxima viagem a Punta del Este (especialmente no inverno) vocês não deixem de visitar:

1- O azeite é melhor degustado de forma bastante semelhante a como se degusta o vinho. Você deve colocar uma pequena quantidade na boca, como uma colherzinha apropriada, e deixá-lo respirar, abrindo levemente a boca, deixando o ar entrar antes de engolir. A primeira coisa que você sentirá será uma leve ardência das papilas gustativas laterais da língua (azedo), depois um retrogosto no fundo da língua (amargo) e por fim uma leve picância na garganta. Deve-se observar cor e cheiro, é claro. O azeite pode ser também degustado com a ajuda de um pedacinho de pão.

2 - Diferentemente do vinho, o azeite não se presta a guarda, isto é, não envelhece bem. Assim, quanto mais novo o azeite (e bem conservado, claro), melhor ele será. Além disso, o azeite não deve ser exposto à luminosidade… ou seja, vidro transparente: jamais. O azeite literalmente cozinha na luz.

3- Há diversas espécies de azeitonas (provavelmente tantas quantas as de uva), e cada uma delas tem suas características. Assim, mantendo a analogia com o vinho, um azeite pode ser monovarietal - feito a partir de uma só espécie de azeitona, ou multivarietal, um blend de diferentes azeitonas. Algumas azeitonas utilizadas no Punta Lobos são: Picual, Frantoio e Coratina. Experimentamos alguns monovarietais e realmente a diferença entre uma e outra é bem perceptível.


A empresa, que é pequena e familiar, está passando por uma total reestruturação desde que o casal de brasileiros se mudou para lá. Dentre os produtos estão pequenos sabonetes de lavanda feitos com azeite - mas eles prometes expandir a linha spa. Há também, é claro, azeite em muitas variedades, inclusive alguns aromatizados. Adoramos a visita!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Causa de Polvo


Como já se era de esperar... estamos completamente apaixonados pelas Causas! Desta vez, repeti a receita da Causa de Camarão e apresentei, como entrada, um Duo de Causas. A novidade foi a Causa de Polvo - invenção minha e que ficou deliciosa! Estava só esperando o Carnaval passar e o meu amor voltar de viagem para publicar... porque neste fim de semana há de haver um post novo... hummm: Comemoração dos 1000 likes no Facebook do ... de Salto Alto na Cozinha. Que felicidade! Obrigada, leitores!

Causa de Polvo

100g de purê de mandioquinha
2 tentáculos de polvo*
1 tomate
Coentro
2 azeitonas


Inicie o preparo pelo purê de mandioquinha, que deve estar frio na montagem do prato. Grelhe os tentáculos de polvo, depois de tê-los cozinhado levemente, e separe a ponta para decorar. Corte o restante dos tentáculos em fatias bem fininhas. Pique o tomate, sem casca e sementes, em cubinhos pequenos. Para montar, forre o fundo de um aro (para esta apresentação usei o menor tamanho de todos, de diâmetro aproximado 5cm) com duas colheres de purê de mandioquinha, acrescente uma camada de coentro picado (cuidado porque é mesmo forte!), uma camada das fatias de polvo, uma camada dos cubinhos de tomate, e cubra com mais uma camada de purê de mandioquinha. Decore com a ponta do tentáculo e uma azeitona preta. O duo de causas é sucesso garantido. Fácil de fazer (ainda mais porque você vai usar o purê de mandioquinha nas duas receitas) e tem uma apresentação digna de restaurante!

* o polvo normalmente é vendido inteiro, com a cabeça e tudo mais... claro. A dica é que, na feira, se você insistir um pouquinho, consegue comprar dois ou três tentáculos apenas. Lembre-se: o polvo encolhe muito com o cozimento, então para não ter surpresas, exagere sempre!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Causa de Camarão


Quando se fala em culinária peruana a primeira coisa que vem à mente são os Ceviches, claro. Até na hora de preparar um post para o blog foi neles que pensei primeiro. E não é que esta semana comprovei um pouco surpresa que, entre meus amigos, as Causas (é este mesmo o nome do prato!) eram totalmente desconhecidas? Então lhes apresento. Aqui em São Paulo há pelo menos dois restaurantes peruanos muito bons (que eu conheça, o Suri e o La mar), mas foi em Brasília, no restaurante Taypá onde comi pela primeira vez uma Causa. Indico sem restrições: o restaurante e as Causas. Desta forma, fui para o Peru prevenida. E em todos os restaurantes lá estava ela: majestosa. Também pudera! É um prato muito versátil - já que pode ser preparado "de mil maneiras, invente uma", isto é, suas variações são infindáveis, um prato no qual são usados os ingredientes locais tradicionais e de extrema qualidade - a base do prato é a batata amarela ou papa amarilla, e vi variações com camarão, polvo, caranguejo, dentre outros, e além de tudo, é um prato muito leve e refrescante, servido frio, como entrada ou prato principal. A Causa que decidi preparar primeiro foi uma reprodução da servida no restaurante El Mercado, em Lima - com exceção da batata amarela, que substituí por mandioquinha (que nada mais é que a batata baroa). No Peru há mais de 5000 tipos de batata. Não consegui encontrar!

Causa de Camarão

500g de mandioquinha
1 xícara de leite
1 colher (sopa) de manteiga
2 camarões grandes
1 limão
100g de kani kama*
1/2 abacate (guacamole)
2 tomates
2 tomates cereja
2 ovos
1 xícara de creme de leite fresco
1 colher (sopa) de maionese
Q.B. de coentro


Cozinhe a mandioquinha até que fique macia. Descasque, amasse levemente, deixando pedacinhos e junte o leite e a manteiga. Cozinhe até obter um purê grosso. Reserve, deixando esfriar. Lave os camarões no limão e cozinhe-os no vapor com a casca. Coloque a casca do limão na água do cozimento para aromatizar. Retire a casca, deixando os "rabinhos". Limpe. Passe no processador de alimentos ou bata no liquidificador os kanis e o creme de leite até obter um creme espesso. Tempere com sal e pimenta. Cozinhe os ovos, descasque-os e corte em pedaços. Junte a maionese, sal e pimenta e misture, até obter a consistência da maionese.Corte os tomates e o abacate em pedaços pequenos: tomates em cubinhos, abacate em fatias finas. Montagem: em um aro redondo médio (8 cm), coloque uma camada de pure, uma camada de abacate, uma camada de tomate, uma camada farta de creme de kani e uma camada de purê para finalizar. Decore o topo com duas colheres da pasta de ovos, coentro e um tomate cereja.


* Na receita original este creme é preparado com carne de caranguejo. Foi uma troca razoável financeiramente e eu não hesitaria em fazê-la novamente. O preço do Caranguejo está do Peru! rsrsrs

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Ceviche Clássico


Depois de longas e mais que merecidas férias, o blog volta com uma receita rápida de se preparar e que está na última moda: o Ceviche Peruano. Fresquinho, já que acabamos de voltar de Lima - o atual destino gastronômico da América do Sul. O Ceviche é um prato tradicional que tem como base o peixe branco "cozido" no limão. Deste "cozimento" se origina o leite de tigre - que é este caldinho que vocês podem ver na foto, que nada mais é que o líquido da marinada do peixe, consistindo principalmente de limão. Os ingredientes obrigatórios no ceviche são a cebola roxa, a pimenta (de preferência uma não muito ardida, como a piri piri peruana) e o coentro. Existe uma infinidade de variações: polvo, camarão, lula e outros peixes como atum e salmão podem ser usados, bem como os ingredientes típicos peruanos, como o milho, a batata doce ou abacate. Esta receita é bem básica, já que foi a primeira que preparei. Espero que primeira de muitas. Como em toda culinária peruana, o segredo está no frescor e qualidade dos ingredientes.


Ceviche Clássico

300g de peixe branco cortado em cubos
Suco de 2 limões
1/2 cebola roxa
Coentro
Pimenta dedo de moça
1 xícara de milho verde
1 batata doce
Sal

Corte o peixe branco em cubos médios. Escolha um peixe branco e com pouca gordura para começar. Eu escolhi a corvina. Coloque em uma tigela. Acrescente os ingredientes secos, isto é, o coentro, que deve ser acrescentado conforme o gosto do freguês (já que tem muita gente que detesta!), a cebola roxa, a pimenta e o sal. Regue com o suco de limão e misture. Após alguns minutos, você observará que o peixe vai começar a ficar mais branco - o que significa que está cozinhando. Acrescente o milho e experimente o leite de tigre para verificar o sal e a acidez. Se estiver muito ácido, basta acrescentar um pouquinho de água. Como o ceviche é um prato muito fresco, acrescente na tigela, juntamente com o peixe, uma pedra de gelo. Isto vai garantir que o peixe permaneça gelado, assim como os demais ingredientes. Sirva para acompanhar a batata doce cozida e, claro, um bom Pisco Sour como o da foto, preparado pelo meu marido.



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Duck, Port and Cranberry Pie


Há muito tempo atrás (um ano, meu Deus, como o tempo está passando rápido!) estivemos em um pub em Londres chamado The Old Bank of England. Além de lindíssimo (vejam a foto), o pub tem um menu de pies (as tão famosas tortas inglesas). A escolha não foi difícil: A Duck, Port and Cranberry Pie, que tinha alguns dos nossos ingredientes favoritos. Não deu nem para cada um pedir uma. Tivemos os dois que pedir esta! Finalmente... tentei reproduzir usando algumas dicas que aprendi recentemente observando a Ci preparar a Torta de Frango Cremosa. Eis o resultado!


Duck, Port and Cranberry Pie

1 cebola picadinha
1 fio de azeite
2 peitos de pato
1 colher (sopa) de açúcar
100 ml de vinho do porto
3 xícaras de caldo de frango ou pato
2 colheres (sopa) de roux 
1/2 xícara de cranberry desidratados
1 xícara de salsinha
1/2 pacote de massa folhada semi-laminada
1 gema de ovo




Cozinhe os peitos de pato por aproximadamente 30 minutos, cobertos por água, até que fiquem macios e a camada de gordura comece a se soltar. Retire a gordura e descarte. Desfie o frango em pedaços grandes. Reserve. Doure a cebola cortada em pedaços pequenos no azeite. Junte o pato e refogue. Hidrate o cranberry (coloque as frutinhas secas de molho em uma xícara de água até que fiquem macias) e reserve. Junte o vinho do porto e deixe reduzir. Acrescente o caldo (pode ser parte da água do cozimento do pato) e diminua o fogo. Cozinhe até reduzir o volume. O pato vai ficar mais macio e molhadinho. Acrescente o roux aos poucos, para acertar a consistência (pode ser farinha somente). Mexa bastante e acrescente os cranberries, e a salsinha. Reserve e deixe esfriar. Forre duas formas caneladas médias (para porções individuais) com a massa folhada. Reserve metade para fazer as tampas. Recheie com o pato e feche com a tampa. Pincele com gema de ovo e leve ao forno até dourar.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Chien Chaud


Cachorro quente é uma unanimidade. Não conheço quem não goste. É quase como pizza para os paulistanos: até quando é ruim, é bom. Não é verdade? Pois com algumas dicas bem simples o seu cachorro quente pode receber um upgrade definitivo e se tornar um autêntico Cachorro Quente Gourmet - como por exemplo os vistos no Bubbledogs de Londres (que vale a visita!). Vai fazer o maior sucesso. As dicas? A primeira - que se aplica a quase todas as receitas existentes, é a mais importante: Escolha bem os seus ingredientes. No caso do cachorro quente, recomendo as salsichas da Berna (Swiss Dog), que são vendidas em todos os grandes supermercados e realmente fazem a diferença,  pão de verdade, o da foto é uma baguette comum (porque aquele pãozinho de cachorro quente de saquinho é mesmo muito ruim) e claro, bons condimentos. Bons condimentos são imprescindíveis.

Imaginem que nosso afilhado Valério Marega (mas estes Marega andam muito populares no blog ultimamente!) me trouxe de presente 3 potinhos de condimentos que "confiscou" no Mandarin Oriental de Genève: Organic Mayonnaise (No. 72), Moutarde de Lion Pommery (No. 73) e Charroux Mustard (No. 74) - todos da marca Tea Together. Eu não poderia deixar de fazer estes cachorros quentes... não é mesmo? Uma boa mostarda faz toda a diferença! 

A segunda dica: Nada de cozinhar a salsicha na água quente: grelhar é infinitamente melhor! A salsicha fica com aquele ar de churrasco americano, parecendo uma linguicinha.  Muito mais interessante. A terceira e quarta dicas: Caso você opte por acrescentar queijo à sua receita (e eu recomendo fortemente), derreta o queijo em uma chapa quente ou frigideira. O queijo pode ser um queijo amarelo normal (como muzzarella ou prato) e até mesmo cheddar, como fariam os americanos. Eu recomendo um queijo mais neutro, para que os outros sabores não fiquem encobertos. Quarta e última dica: Menos é mais... ou seja: nada de purês, batata palha, ervilha, milho... Arght! Isso é muito nojento!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Goulash


Estivemos no ano passado na Hungria, mais especificamente em Budapeste (há quase 9 meses...), e até agora eu não havia preparado nenhum prato com as duas variedades de Páprika que trouxe de lá. Estava mesmo esperando esfriar um pouco... afinal, o Goulash (em alemão) ou Gulyás (em húngaro), este cozido de carne bem temperado e o prato mais tradicional húngaro (e também na Áustria e toda aquela região) não é nada leve! 
A Hungria é a maior produtora e consumidora de páprika na Europa. Lá encontramos duas variedades: a páprika doce e a páprika picante. Não é nada difícil encontrar páprika para vender no Brasil, já que é um tempero bem internacional. Esta nada mais é que um tempero derivado do pimentão - que deve ser seco e moído. A páprika é também utilizada nas cozinhas espanhola e portuguesa, mexicana e até mesmo árabe. Ou seja, vale comprar um pouquinho! Eu, por exemplo, adoro trazer este tipo de temperos de viagens - sempre faz diferença (cure, açafrão, orégano, flor do sal, azeites) e, de quebra, costuma custar muito mais barato.

Goulash

2 cebolas cortadas em cubinhos
Azeite para refogar
1,5 kg de carne de segunda cortada em cubos grandes
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 pimentão verde cortado em tirinhas.
8 tomates concassé*
2 xícaras de vinho tinto
Água ou caldo de carne quanto bastar
3 colheres (sopa) de páprika
Sal e pimenta do reino
3 colheres (sopa) de creme azedo
1 xícara (chá) de salsinha


Refogue a cebola no azeite até desmanchar. Junte a carne, já cortada em cubos grandes e em temperatura ambiente e deixe dourar bem. Acrescente os tomates cortados em cubinhos, sem casca e sem sementes, o pimentão em tiras e misture bem. Polvilhe a carne com a farinha de trigo e deixe "secar". Junte o vinho tinto até cobrir a mistura. Mexa bem para que não se formem "grumos"de farinha. Acrescente a páprika (eu usei metade doce, metade picante - mas fica forte. cuidado com a páprika picante!). tampe a panela e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando e cobrindo a carne com caldo ou água caso seja necessário. Pode demorar até 2 horas. A carne deve ficar bem macia. Acerte o sal e a pimenta. Decore com bastante salsinha para dar cor. Sirva com Spätzle (aquela espécie de gnocchi alemão), batata, uma massa caprichada ou mesmo pedaços generosos de pão e uma colher de creme azedo. É assim que eles comem na Hungria - e se o frio continuar, já estou pensando na sopa que posso preparar com esta páprika deliciosa!


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Turkey Avocado Club


Na nossa última viagem experimentei o Turkey Avocado Club. Experimentar não é bem a palavra certa... Porque comi o tal Turkey Avocado Club três vezes! Como sou uma grande apreciadora de Club Sandwich (o tradicional, de frango, ovos e bacon), fiquei surpresa com esta versão e claro, não poderia deixar de postar no blog. Os Club Sandwiches são uma delícia para servir como para convidados, assim, com estes palitinhos. Nada como um Club na beira da piscina!


Turkey Avocado Club

6 fatias de pão de miga

200g de peito de perú
8 fatias de bacon
1 abacate maduro
4 folhas de alface americana
2 tomates maduros
2 colheres (chá) de suco de limão
Maionese
Sal e pimenta

Inicie o preparo pelo abacate. Ele deve ser descascado e amassado, e  então temperado com sal, pimenta e um pouquinho de suco limão. Reserve. Torre todas as fatias de pão e, em uma grelha quente ou frigideira com grelha, faça estas marcas em 4 das 6 fatias (essencial, as marcas dão todo o charme a este sanduíche - as fatias do meio não precisam de marcas, claro).

Monte a primeira camada: pasta de abacate, muitas fatias de peito de perú e as fatias de bacon. coloque mais um "andar" de pão de miga e monte a segunda camada: maionese, peito de perú (mais um pouquinho!), tomate e alface. Pronto! Coloque 1 palitinho em cada um dos cantos do sanduíche e ecorte-o em 4 pedaços. As quantidades são para a montagem de dois sanduíches enormes!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Borought Market - London


Durante as minhas "férias" deste ano (entre aspas porque foram na verdade uma emenda entre dois feriados em novembro!) fiz uma visita que não poderia deixar de colocar aqui no blog: fui ao Borough Market em Londres. As fotos falam por si mesmas, mas já adianto que o Borough Market vai muito além de um lugar onde se vende comida... - pelo menos para mim foi uma verdadeira aula de gastronomia, onde de quebra aprendi um pouco sobre a culinária inglesa, atualmente tão influente no mundo. Muitos dos grandes chefs da atualidade são ingleses: Nigella Laeson, Jamie Oliver, Gordon Ramsey, Heston Blumenthal.... O Borough Market é uma visita obrigatória para gourmets e gourmands!

Primeira lição: Ingredientes sazionais e variados

Tudo bem. Eu sou uma grande frequentadora de feiras. Frutas, hortaliças peixes... Acho que ir à feira é uma das minhas atividade favoritas, afinal, o Brasil tem mesmo uma diversidade e qualidade de produtos invejável... O que encontrei no Borough Market? Produtos sazionais, em número mais reduzido que no Brasil, claro, mas cada um deles com uma variedade incrível. Pareciam selecionados especialmente para quem ia cozinhar um jantar fantástico naquele mesmo dia. Já viram uma variedade igual de cogumelos? Nunca. E estes tomates? Dá vontade de mergulhar neles! E a disposição dos produtos... ainda temos muito que aprender com os ingleses!


Um outro ponto alto deste mercado são as caças. Estas sim muito mais difíceis de ser encontradas aqui no Brasil frescas... (somente congeladas e muito bem limpinhas) quando mais assim: capturadas na véspera! A caça é um esporte tradicional inglês, como todos sabem, mas encontrar faisões ainda plumados e coelhos inteiros (e tão fofinhos) foi uma surpresa! Imagino que as mulheres devem ainda saber preparar este tipo de caça em casa, desde a fase inicial. Que coragem! Que estômago!


Segunda lição: Artesãos locais

Outra surpresa foi encontrar neste mercado muitas bancas de fornecedores locais. As conservas (na fotografia abaixo), doces, pães, tortas, queijos, defumados, massas artesanais, enfim, tudo! No site do Bororugh Market você pode encontrar uma lista de fornecedores, agrupados por tipo de produto. Bancas muito charmosas onde você pode degustar, comer um pedacinho na hora ou levar peças inteiras. Tudo bem, temos algo muito parecido no nosso Mercadão em São Paulo... pelo menos na parte de vinhos, queijos, conservas e nuts, mas como neste mercado... nunca vi!


Terceira lição: Por que não aproveitar o apetite e almoçar no mercado mesmo?

Outra coisa que vale a pena fazer no Borough Market é almoçar. É claro que você não vai estar com muita fome depois de fazer um monte de degustações... Mas ainda assim, os sanduíches vendidos em algumas barraquinhas são imperdíveis. Nós comemos um sanduíche de pato (na foto abaixo à direita) e em sanduíche de barriguinha de porco. Deliciosos! De sobremesa... um pedaço de torta de cereja  preparada pelos artesãos locais e um pedacinho de fudge. Como estava frio, recomendo até beber um copo de vinho quente.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Szendvics - Sanduíches Húngaros



No roteiro da nossa última viagem, a cidade que mais me surpreendeu (em todos os aspectos) foi Budapeste. E eu, que sou uma pessoa que adora línguas, fiquei fascinada! O húngaro ou magyar não é nada daquilo descrito pelo Chico Buarque no livro com o nome da cidade... Justo pelo contrário! Suave, as sílabas são fáceis de se distinguir, e os fonemas claros e fáceis de se repetir, ainda que, quando escritos, tenham representação diferente da nossa. Sinceramente: dava até para entender algumas coisinhas. Veja o caso destes sanduichinhos: Szendvics. Mais parecido não fica! Os Szendvics são vendidos em uma loja chamada  Duran Szendvics, e ficam expostos em uma vitrine. São os mais variados. Todos sofisticados: ovas de salmão, queijo de cabra, roastbeef, pastinha de lagosta, caviar, peixes defumados... Definitivamente seria um sonho pedir uma caixa de Szendvics em casa ao invés de pedir uma pizza!!!!
Comemos uma vez no final de tarde alguns e, quando quisemos repetir (pois além de tudo eram baratos) encontramos a loja fechada. Achei que fossemos encontrar mais destes sanduiches em Praga, mas qual nada! As saudades eram tantas, que tive que tentar reproduzir alguns sabores assim que pus as mãos em uma bela peça de salmão defumado!
Desta forma, não se trata de uma receita propriamente dita (como não são quase nunca as de sanduíches), mas de uma dica. Que tal fazer uma noite de Szendvics ao invés de uma noite de Bruscuettas? O pão escolhido foi um filão cortado em fatias de 1,5cm de altura (lá eles usavam para algumas combinações um filão integral com grãos). As montagens escolhidas tinham como ingrediente principal o salmão defumado e o queijo brie.
Vejam as combinações que eu utilizei... mas fiquem livres para fazer as suas próprias, ou para visitar as fotos do site da Duran (mas só as fotos, porque o húngaro é fácil, mas só em comparação ao chinês ou ao hebraico). Salmão fica delicioso com cebola roxa, ovos/ pastinha de ovos, limão siciliano, creme azedo e pepinos. Queijo brie foi combinado com tomate e pepinos. Para acompanhar... uma boa vodka com gelo! Uma delícia! Szervusz! (Adeus!)


Coleslaw


Quanto tempo! Estou de volta hoje com uma receita simples, tipicamente americana (quem nunca comeu um coleslaw num potinho junto com um baita hamburguer?). Uma salada crocante, bem gelada, e, aparentemente, uma das melhores formas de se comer repolho que existe. Você pode usar repolho roxo ou repolho branco, e mesmo fazer uma mistura. Como me deparei com um repolho roxo no supermercado e esta foi a inspiração, usei somente o roxo. Infalível: faça uma receita inteira e  deixe na geladeira pra comer nestes dias de tão imenso calor!

Coleslaw

1 repolho pequeno (1/2 roxo e 1/2 branco ou escolha o repolho da sua preferência)
2 cenouras raladas
2 maçãs verdes descascadas e cortadas em palitos
1/2 xícara de uvas passas (claras ou escuras)
1/2 xícara de maionese
1/2 xícara de creme de leite fresco
Suco de 1/2 limão
Sal e pimenta a gosto

Corte o repolho em tiras finas (eu poderia ter caprichado mais nesta parte, admito, mas as férias nos deixam preguiçosos). Deixe de molho na água gelada por pelo menos uma hora para que fique ainda mais crocante. lave e seque. Junte as maçãs descascadas e em palitos, as uvas passas e o suco de limão. Acrescente o creme de leite e a maionese, mexendo sempre, até atingir a consistência desejada. Tempere com sal e pimenta do reino. leve a geladeira e sirva frio. Usei pouca maionese e creme de leite na tentativa de deixar mais light... mas há quem prefira uma salada mais "cremosa" que esta!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Um pouco mais de Salto Alto, um pouco menos de Cozinha

Um pouco mais de Salto Alto, e um pouco menos de Cozinha: ou seja, ... de Salto Alto na Cozinha está de férias!!! Estive um pouco ausente nas últimas duas semanas devido aos preparativos insanos para nossa viagem... mas logo estarei de volta, quem sabe até com algumas dicas culinárias do oriente médio... ou mesmo uma sessão nova para o blog. Delícia! Mas teve alguém que não gostou nada deste post... e muito menos da arrumação das malas ontem à noite... Coitadinho do Filé!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Salto Alto de Férias


O blog entrará de férias. Aproveito para desejar um ótimo final de ano... e que no próximo sejam ainda mais receitas! Muito obrigada pelas visitas.