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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Quesería Nonno Antonio - Punta Ballena


 A outra dica gourmet irresistível desta nossa última viagem é a Queijaria do Nonno Antonio (ou Quesería). Ela fica em Punta Ballena, uma cidadezinha no caminho entre Montevideo e Punta del Este que já é uma parada turística obrigatória em função da Casapueblo (a antiga casa de verão do arquiteto e artista uruguaio Carlos Paéz Vilaró, que foi convertida em um hotel e museu aberto à visitação) e é puro charme. A queijaria fica escondida, literalmente, no meio do mato: o cenário perfeito para tomar uma taça de vinho, degustar muito queijo (é claro) e escutar um pouco sobre como são feitos, como podem ser utilizados, e sobre a história do local. A proprietária, Marisa, é muito simpática. Para agendar uma visita é só entrar no site. Marisa foi casada com um argentino cujo avô, o Nonno Antonio, um italiano, produzia queijos. Trouxeram para o Uruguay as receitas e montaram este lugar lindo. O argentino voltou para sua terra natal. Marisa ficou. Ainda bem! 

queijos maduros
queijos creme
Estão disponíveis para degustação os queijos: 1. Mascarpone; 2- Petit Suisse; 3- Montanhês (queijos creme) 4- Cabra (sem fotografia) ; 5- Reblochon; 6- Gorgonzola e 7- Quartilho Lombardo (queijos maduros). Os três primeiros são queijos creme (crema), muito frescos e suaves. Nenhum deles é vendido desta forma no Brasil (ao menos que eu saiba) e são maravilhosos, em especial o Petit Suisse, que a Marisa temperou com um pouquinho de pimenta. O queijo de cabra (que escolhemos trazer para o Brasil, embalado a vácuo) foi servido com um pouco de azeite - que segundo a Marisa é como os brasileiros gostam de comer. Os três próximos são queijos maduros (maduros blandos) - ainda que eu não seja muito fã de queijos azuis, também muito bons. Muito mais suaves e com casca macia (descobri o que não gosto nos queijos azuis, aliás). O Reblochón foi o escolhido para nos acompanhar para o hotel. Não é nada fácil trazer os queijos. A suavidade se perde rapidamente fora da geladeira - eu não arriscaria. Ao final da degustação o gran finale é o Tiramissú: feito com o mascarpone da queijaria, suave e com o característico gostinho de café. Eles fornecem o queijo para o Fasano las Piedras - o que é a desculpa perfeita para experimentar.

Tiramissu
Os pães, torradinhas e palitinhos que acompanham a degustação são todos feitos em uma padaria local. O vinho? Uruguaio com certeza: vale a pena experimentar um bom tannat, claro!

Aceite Punta Lobos - Uruguay


Na última semana estivemos no Uruguay - mais precisamente em Punta del Este e, como não poderia deixar de ser, fizemos algumas programações gourmet. Como a proposta deste blog é apresentar receitas, não costumo postar experiências gastronômicas como aulas e degustações ou mesmo idas a restaurantes… Mas a programação de inverno de Punta se revelou tão gourmet que decidi  abrir duas exceções: a primeira, o Aceite Punta Lobos, dos queridos Thaís Warzeka e Luca Cohen e a segunta, a queijaria do Nonno Antonio.
Nunca havíamos visitado uma fábrica de azeite - ingrediente que tanto prezo, e muito menos feito uma degustação, assim, foi bastante ilustrativo. Vou destacar alguns pontos para que na sua próxima viagem a Punta del Este (especialmente no inverno) vocês não deixem de visitar:

1- O azeite é melhor degustado de forma bastante semelhante a como se degusta o vinho. Você deve colocar uma pequena quantidade na boca, como uma colherzinha apropriada, e deixá-lo respirar, abrindo levemente a boca, deixando o ar entrar antes de engolir. A primeira coisa que você sentirá será uma leve ardência das papilas gustativas laterais da língua (azedo), depois um retrogosto no fundo da língua (amargo) e por fim uma leve picância na garganta. Deve-se observar cor e cheiro, é claro. O azeite pode ser também degustado com a ajuda de um pedacinho de pão.

2 - Diferentemente do vinho, o azeite não se presta a guarda, isto é, não envelhece bem. Assim, quanto mais novo o azeite (e bem conservado, claro), melhor ele será. Além disso, o azeite não deve ser exposto à luminosidade… ou seja, vidro transparente: jamais. O azeite literalmente cozinha na luz.

3- Há diversas espécies de azeitonas (provavelmente tantas quantas as de uva), e cada uma delas tem suas características. Assim, mantendo a analogia com o vinho, um azeite pode ser monovarietal - feito a partir de uma só espécie de azeitona, ou multivarietal, um blend de diferentes azeitonas. Algumas azeitonas utilizadas no Punta Lobos são: Picual, Frantoio e Coratina. Experimentamos alguns monovarietais e realmente a diferença entre uma e outra é bem perceptível.


A empresa, que é pequena e familiar, está passando por uma total reestruturação desde que o casal de brasileiros se mudou para lá. Dentre os produtos estão pequenos sabonetes de lavanda feitos com azeite - mas eles prometes expandir a linha spa. Há também, é claro, azeite em muitas variedades, inclusive alguns aromatizados. Adoramos a visita!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Borought Market - London


Durante as minhas "férias" deste ano (entre aspas porque foram na verdade uma emenda entre dois feriados em novembro!) fiz uma visita que não poderia deixar de colocar aqui no blog: fui ao Borough Market em Londres. As fotos falam por si mesmas, mas já adianto que o Borough Market vai muito além de um lugar onde se vende comida... - pelo menos para mim foi uma verdadeira aula de gastronomia, onde de quebra aprendi um pouco sobre a culinária inglesa, atualmente tão influente no mundo. Muitos dos grandes chefs da atualidade são ingleses: Nigella Laeson, Jamie Oliver, Gordon Ramsey, Heston Blumenthal.... O Borough Market é uma visita obrigatória para gourmets e gourmands!

Primeira lição: Ingredientes sazionais e variados

Tudo bem. Eu sou uma grande frequentadora de feiras. Frutas, hortaliças peixes... Acho que ir à feira é uma das minhas atividade favoritas, afinal, o Brasil tem mesmo uma diversidade e qualidade de produtos invejável... O que encontrei no Borough Market? Produtos sazionais, em número mais reduzido que no Brasil, claro, mas cada um deles com uma variedade incrível. Pareciam selecionados especialmente para quem ia cozinhar um jantar fantástico naquele mesmo dia. Já viram uma variedade igual de cogumelos? Nunca. E estes tomates? Dá vontade de mergulhar neles! E a disposição dos produtos... ainda temos muito que aprender com os ingleses!


Um outro ponto alto deste mercado são as caças. Estas sim muito mais difíceis de ser encontradas aqui no Brasil frescas... (somente congeladas e muito bem limpinhas) quando mais assim: capturadas na véspera! A caça é um esporte tradicional inglês, como todos sabem, mas encontrar faisões ainda plumados e coelhos inteiros (e tão fofinhos) foi uma surpresa! Imagino que as mulheres devem ainda saber preparar este tipo de caça em casa, desde a fase inicial. Que coragem! Que estômago!


Segunda lição: Artesãos locais

Outra surpresa foi encontrar neste mercado muitas bancas de fornecedores locais. As conservas (na fotografia abaixo), doces, pães, tortas, queijos, defumados, massas artesanais, enfim, tudo! No site do Bororugh Market você pode encontrar uma lista de fornecedores, agrupados por tipo de produto. Bancas muito charmosas onde você pode degustar, comer um pedacinho na hora ou levar peças inteiras. Tudo bem, temos algo muito parecido no nosso Mercadão em São Paulo... pelo menos na parte de vinhos, queijos, conservas e nuts, mas como neste mercado... nunca vi!


Terceira lição: Por que não aproveitar o apetite e almoçar no mercado mesmo?

Outra coisa que vale a pena fazer no Borough Market é almoçar. É claro que você não vai estar com muita fome depois de fazer um monte de degustações... Mas ainda assim, os sanduíches vendidos em algumas barraquinhas são imperdíveis. Nós comemos um sanduíche de pato (na foto abaixo à direita) e em sanduíche de barriguinha de porco. Deliciosos! De sobremesa... um pedaço de torta de cereja  preparada pelos artesãos locais e um pedacinho de fudge. Como estava frio, recomendo até beber um copo de vinho quente.


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Keepeez!


Ontem conversando com uma amiga querida (a Deisy!) me dei conta de que já há muito tempo tenho em casa um produto tão útil, mas tão útil... que merece um post. São as tampas Keepeez. Não sei se vocês  já conhecem estas tampas de "elastômero" - uma substância com propriedades semelhantes às do silicone, que substituem (pelo menos em parte) o maldito filme plástico na sua função de armazenar e preservar alimentos. Pois então. Muito úteis. Basta pressionar o centro da tampa após colocá-la sobre um recipiente de tamanho compatível para que o ar seja removido, criando-se um vácuo - o que faz com que os alimentos durem muito mais.
Hoje usei para deixar uma massa de torta descansar. Ontem... para transportar uma receita de brigadeiro de colher (porque ninguém é de ferro!) para o trabalho. Estas tampas podem ser reutilizadas diversas vezes e ainda, caso o plástico comece a "afrouxar", é só colocar em baixo da água quente: ele volta ao estado anterior. Prático e ecologicamente correto! Estas tampas estão a venda nas melhores lojas de materiais para cozinha (tipo Suxxar e Spicy) e até mesmo na americanas.com. Viu, Deisy?

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Costela de Tambaqui


O Tambaqui é um peixe de escamas da Amazônia, isto é, um peixe de rio, que mede cerca de 90cm, e chega a pesar até 45kg. Que peixão! É também um peixe bastante gorduroso (mas calma, Ômega 3 e Ômega 6 não tem problema!) e tem sabor e aroma muito acentuados (para um peixe). Juro que parece um pouco até com carne suína! As costelinhas, preparadas assim na churrasqueira, são consideradas uma iguaria. E quem disse que só de carne vive o churrasqueiro? Nada melhor que a companhia dos nossos vizinhos e amigos gourmet (Livia e Cléo) e um risoto de limão siciliano para acompanhar! Caipirinha, cervejinha... Hummmm! Perfeito! Mais uma receita preparada pelo meu marido! Agora com a churrasqueira... acho que serão muitas!
Par preparar a Costela de Tambaqui acenda a churrasqueira em uma temperatura não muito alta (o meu marido acendeu somente metade da churrasqueira). tempere as costelas com limão, sal e alecrim. Asse sobre uma grelha, envolto em papel alumínio. Retire o papel ao final do preparo para dar "aquela última" tostadinha. Este procedimento garante uma Costelinha de Tambaqui crocante! Sirva com limão (e um risoto de limão siciliano é uma ótima idéia!).


domingo, 4 de dezembro de 2011

Dicas para ovos perfeitos: omelete e ovo poché



Faz já algum tempo que não escrevo... Não tenho me dedicado muito à cozinha e ainda menos ao blog. Sim, o final de ano é uma loucura para todos nós! Então resolvi escrever dois posts (este e o próximo) contendo dicas. As dicas deste post são sobre ovos - eu simplesmente adoro! Sanduíche de ovos, ovos quentes, omeletes, ovos poché e ovos mexidos estão entre os meus favoritos... Isto sem contar todas as milhares de receitas que levam o "bendito" ingrediente. As omeletes são uma ótima solução quando estamos sem tempo nenhum e ainda por cima com a geladeira vazia, mas cuidado: uma omelete mal feita pode ser uma tragédia, enquanto uma omelete um pouquinho caprichada pode até render alguns elogios. Sobre os ovos poché... Eu nem ao menos tentei fazer ovos poché antes de comprar este utensílio maravilhoso. Sim, colocar um ovo cru intacto em uma panela com água fervendo nunca me pareceu uma boa idéia. Dois problemas resolvidos com as dicas deste post!



Vou falar primeiro dos Poach Pod (ou poucheuse, em francês). Os Poach Pods são utensílios de cozinha para se preparar ovos poché. Feitos de silicone flexível, eles podem ser ainda utilizados como forminhas para se assar ou moldar outros ingredientes. Basta untar com manteiga ou óleo os pods, aquecer 3 dedos de aguá em uma panela ou frigideira grande até o ponto que antecede a fervura, quebrar um ovo sobre cada pod e os colocar  "flutuando"na água. Cubra a panela com a tampa e deixe cozinhar por entre 4  e 6 minutos (a perfeição foi obtida aos 5 minutos na minha casa). Remova os pods da água com uma escumadeira e os ovos do pod delicadamente com uma colher. Agora é só acrescentar sal e pimenta moída na hora. Você pode comer seu ovo poché com uma torrada, colocar em um sanduíche, acompanhando sopas e até mesmo um delicioso picadinho. Os Poach Pods são vendidos nas melhores lojas de cozinha. Os meus eu comprei na Crate&Barrel ainda muito desconfiada há alguns meses atrás. Mas eles surpreendentemente funcionam! E melhor: os ovos ficam mais bonitos que os feitos través do método convencional.

Sobre as omeletes a dica não poderia ser outra: uma boa frigideira. Nunca tive uma omeleteira em casa. Prefiro as omeletes leves àquelas altas e fofinhas. A frigideira da marca Neoflam foram a melhor descoberta culinária que fiz este ano. Toda a linha é feita de alumínio fundido e recoberta com um revestimento chamado Ecolon - antiaderente a base de cerâmica. Incrível: nada "gruda" nestas panelas, sendo muito menos óleo, manteiga ou azeite necessário e, melhor ainda, são facílimas de lavar, mantendo sempre esta aparência linda.


Para preparar uma omelete perfeita comece sempre pelo recheio: separe um bom queijo (brie, cream cheese, pasta de ricota, cottage, gruyère ou emental) e um ingrediente sólido (tomates cereja, cogumelos, presunto, espinafre). Bata dois ovos levemente e verta sobre a frigideira já aquecida e levemente untada. Quando a omelete começar a ganhar consistência, mexa a frigideira para soltá-la completamente. Coloque os ingredientes no centro da omelete e dobre as duas pontas com a ajuda de uma espátula. Nada de virar ou de misturar o recheio com os ovos. Simples assim. A omelete da foto foi preparada com shimeji branco  refogado na manteiga com estragão e um pouco de pasta de ricota. Tempre com sal e pimenta. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Arno Actifry


Evento Arno Actifry 
No último post mencionei o concurso da Arno Actifry do blog Gourmandisme, da Bruna Leite, e queria hoje dar notícias. O jantar no espaço  Viver Casa e Gourmet aconteceu ontem e foi ainda mais divertido que eu esperava. Primeiro por causa da Bruna - que fez questão de deixar eu me sentir mais como uma blogueira em um evento de blogueiras de culinária que como uma leitora e ganhadora de um concurso (sim, porque eu sou as duas coisas!), e depois pela panela que - apesar de cara, não deixou nada a desejar.

Imaginem que ela prepara 1kg de batas fritas com apenas uma colher de óleo? A chef Tatá Cury nos ensinou a preparar um salmon na panela, croutons e bananas caramelizadas. No site da marca podemos ver o preparo pela mesma chef de um Frango Azedo. Ou seja; a panela é mesmo versátil e, o melhor de tudo, saudável! Na minha cozinha fritura de imersão nem pensar!
Adorei também conhecer outras blogueiras e dividir algumas experiências. Sem dúvida nenhuma estou menos preocupada com as pequenas mudanças de hábito na minha casa em função do blog... Como os jantares para amigos empratados, e as fotos... São muitas fotos!
A sortuda da noite - que ganhou uma Actifry foi a Cecília, do blog Yes We Cooking. Espero que ela prepare algumas receitas com a panela... Quem sabe eu me animo e me dou uma de presente?



Viver Casa & Gourmet

Espero que tenha sido o primeiro evento de muitos!