Mostrando postagens com marcador frutos do mar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador frutos do mar. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 18 de março de 2014

A tal da Cavaquinha


Para comemorar oficialmente os 1000 likes do blog no Facebook - ao menos a primeira comemoração, resolvi comparar um ingrediente novo, nunca preparado aqui no ... de Salto Alto: a Cavaquinha! A Cavaquinha é um crustáceo muito semelhante à Lagosta, também conhecida como Tamarutaca ou Lagosta Sapateira. A diferença? Em primeiro lugar, claro, o preço. A Cavaquinha tem um preço mais acessível (o que não é muito difícil, vejamos). Além disso, encontrar a Cavaquinha fresca também é mais fácil. Eu comprei estas na feira do lado de casa. Ficou uma delícia. O gosto é idêntico ao da lagosta... delícia. 

Cavaquinha na Manteiga

2 cavaquinhas grandes
1 xícara de manteiga sem sal
1 colher (sopa) de estragão
Sal e Pimenta do reino

Com uma tesoura de cortar frango faça dois cortes na casca da cavaquinha: um na cauda, na parte de baixo, de cima para baixo e outro na cabeça, na parte de cima, de baixo para cima. Fazendo estes dois cortas a cavaquinha ficará aberta no meio - como na foto. Você deve então tirar toda a "sujeira"da cavaquinha (é claro que pode comprá-la limpa, ou mais ou menos limpa, como foi o meu caso...), deixando apenas a carne branca. A textura da cavaquinha é semelhante à da lagosta, desta forma, não suporta muito tempo de cozimento: se ela fica muito tempo no forno ou na panela, fica dura! Pré-aqueça o forno e asse as cavaquinha, temperadas com a manteiga com estragão, sal e pimenta, por 10-15 minutos em fogo baixo. Sirva imediatamente acompanhada por mais molho de manteiga e uma taça de champagne bem geladinho. O acompanhamento da foto é arroz selvagem - outra possibilidade é o purê de beterraba, que fica para uma próxima vez! Garanto que bem próxima!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Lulas Bottagallo


Na última semana fui com duas amigas queridas jantar no restaurante Bottagallo - aquele restaurante de tapas italianas na Jesuíno Arruda. Pois então. Pedimos um prato deliciso (na verdade pela segunda vez) que resolvi tentar reproduzir em casa: Eis as Lulas Bottagallo! Minha escolha de entrada para o jantar de comemoração dos 1000 likes do blog no Facebook. Gostaram?

Lulas Bottagallo
8 lulas pequenas
6 fatias de bacon
1/2 maço de manjericão fresco
1 limão siciliano
6 tomatinhos cereja
Azeite
Sal e Pimenta do reino

Limpe as lulas, tirando a barrigada, cabeça e a pele. Reserve os tentáculos (ou chuveirinho!). Corte em anéis, deixando a "ponta da lula" inteira, como na foto (você deve fazer cortes leves com a faca, sem separar os anéis). Tempere com metade do limão siciliano. Frite o bacon e reserve. Doure no azeite em uma panela os anéis de lula até atingir a consistência adequada - em no máximo 5 minutos. Junte o bacon, os tomatinhos cortados na metade, e algumas folhinhas de manjericão. Misture para tomar o gosto. Sirva imediatamente. Decore com uma fatia do limão (que deve ser espremido sobre a lula) e folhas do manjericão.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Causa de Polvo


Como já se era de esperar... estamos completamente apaixonados pelas Causas! Desta vez, repeti a receita da Causa de Camarão e apresentei, como entrada, um Duo de Causas. A novidade foi a Causa de Polvo - invenção minha e que ficou deliciosa! Estava só esperando o Carnaval passar e o meu amor voltar de viagem para publicar... porque neste fim de semana há de haver um post novo... hummm: Comemoração dos 1000 likes no Facebook do ... de Salto Alto na Cozinha. Que felicidade! Obrigada, leitores!

Causa de Polvo

100g de purê de mandioquinha
2 tentáculos de polvo*
1 tomate
Coentro
2 azeitonas


Inicie o preparo pelo purê de mandioquinha, que deve estar frio na montagem do prato. Grelhe os tentáculos de polvo, depois de tê-los cozinhado levemente, e separe a ponta para decorar. Corte o restante dos tentáculos em fatias bem fininhas. Pique o tomate, sem casca e sementes, em cubinhos pequenos. Para montar, forre o fundo de um aro (para esta apresentação usei o menor tamanho de todos, de diâmetro aproximado 5cm) com duas colheres de purê de mandioquinha, acrescente uma camada de coentro picado (cuidado porque é mesmo forte!), uma camada das fatias de polvo, uma camada dos cubinhos de tomate, e cubra com mais uma camada de purê de mandioquinha. Decore com a ponta do tentáculo e uma azeitona preta. O duo de causas é sucesso garantido. Fácil de fazer (ainda mais porque você vai usar o purê de mandioquinha nas duas receitas) e tem uma apresentação digna de restaurante!

* o polvo normalmente é vendido inteiro, com a cabeça e tudo mais... claro. A dica é que, na feira, se você insistir um pouquinho, consegue comprar dois ou três tentáculos apenas. Lembre-se: o polvo encolhe muito com o cozimento, então para não ter surpresas, exagere sempre!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Causa de Camarão


Quando se fala em culinária peruana a primeira coisa que vem à mente são os Ceviches, claro. Até na hora de preparar um post para o blog foi neles que pensei primeiro. E não é que esta semana comprovei um pouco surpresa que, entre meus amigos, as Causas (é este mesmo o nome do prato!) eram totalmente desconhecidas? Então lhes apresento. Aqui em São Paulo há pelo menos dois restaurantes peruanos muito bons (que eu conheça, o Suri e o La mar), mas foi em Brasília, no restaurante Taypá onde comi pela primeira vez uma Causa. Indico sem restrições: o restaurante e as Causas. Desta forma, fui para o Peru prevenida. E em todos os restaurantes lá estava ela: majestosa. Também pudera! É um prato muito versátil - já que pode ser preparado "de mil maneiras, invente uma", isto é, suas variações são infindáveis, um prato no qual são usados os ingredientes locais tradicionais e de extrema qualidade - a base do prato é a batata amarela ou papa amarilla, e vi variações com camarão, polvo, caranguejo, dentre outros, e além de tudo, é um prato muito leve e refrescante, servido frio, como entrada ou prato principal. A Causa que decidi preparar primeiro foi uma reprodução da servida no restaurante El Mercado, em Lima - com exceção da batata amarela, que substituí por mandioquinha (que nada mais é que a batata baroa). No Peru há mais de 5000 tipos de batata. Não consegui encontrar!

Causa de Camarão

500g de mandioquinha
1 xícara de leite
1 colher (sopa) de manteiga
2 camarões grandes
1 limão
100g de kani kama*
1/2 abacate (guacamole)
2 tomates
2 tomates cereja
2 ovos
1 xícara de creme de leite fresco
1 colher (sopa) de maionese
Q.B. de coentro


Cozinhe a mandioquinha até que fique macia. Descasque, amasse levemente, deixando pedacinhos e junte o leite e a manteiga. Cozinhe até obter um purê grosso. Reserve, deixando esfriar. Lave os camarões no limão e cozinhe-os no vapor com a casca. Coloque a casca do limão na água do cozimento para aromatizar. Retire a casca, deixando os "rabinhos". Limpe. Passe no processador de alimentos ou bata no liquidificador os kanis e o creme de leite até obter um creme espesso. Tempere com sal e pimenta. Cozinhe os ovos, descasque-os e corte em pedaços. Junte a maionese, sal e pimenta e misture, até obter a consistência da maionese.Corte os tomates e o abacate em pedaços pequenos: tomates em cubinhos, abacate em fatias finas. Montagem: em um aro redondo médio (8 cm), coloque uma camada de pure, uma camada de abacate, uma camada de tomate, uma camada farta de creme de kani e uma camada de purê para finalizar. Decore o topo com duas colheres da pasta de ovos, coentro e um tomate cereja.


* Na receita original este creme é preparado com carne de caranguejo. Foi uma troca razoável financeiramente e eu não hesitaria em fazê-la novamente. O preço do Caranguejo está do Peru! rsrsrs

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Coquetel de Camarão


O Coquetel de Camarão foi moda nos anos 70. Resistiu bravamente aos anos 80, quando ainda era servido em nas mais finas residências, e em ocasiões especiais. Aposto que vocês se lembram! Nos anos 90 passou a ser considerado cafona - porque tudo o que é demais cansa... Até que, finalmente, está de volta. Tenho visto versões minimalistas do coquetel circulando nas festas ultimamente. Vocês não? O importante é que é muito gostoso, fácil de se preparar, visualmente interessante e, como todo mundo sabe, brasileiro é louco por camarão. Acha podre de chique! Sucesso garantido, especialmente se você quiser dar um ar retrô ao seu jantar. Obrigada, tia Lucinha, por me emprestar as taças e ceder a receita original da sua mãe!

Coquetel de Camarão

4 camarões grandes
300g de camarão médio
1/2 cebola 
2 limões
Sal

Lave os camarões com água e limão e retire somente a cabeça, deixando a casca - o que faz com que diminuam menos durante o cozimento. Em uma panela média, cozinhe-os rapidamente juntamente com a cebola, um pouco de suco de limão e sal ou, se preferir, cozinhe-os no vapor (em panela apropriada) colocando a cebola e o limão cortado ao meio na água sob os camarões. Retire a casca, limpe bem e reserve. Deixe o "rabinho" dos camarões grandes para finalização. Reserve um pouco do caldo do cozimento para o preparo do molho.

(para o molho)
1 xícara de creme de leite fresco
8 colheres (sopa) de ketchup
4 colheres (sopa) de maionese
1 colher (chá) de suco de limão
1 colher (sopa) de caldo de camarão
2 colheres (sopa) de conhaque
1 colher (sopa) de vinho branco
1/2 colher (café) de açúcar
1/2 colher (café) de sal

Junte os ingredientes do molho e misture bem. Você deverá experimentar para acertar o sal e o açúcar. Preparei a maionese em casa. Basta bater com um fuet uma gema de ovo, um fio de azeite e um fio de óleo até atingir a consistência de maionese. Acrescente um pouco de mostarda Dijon para deixá-la mais saborosa. Sirva sobre uma camada de gelo, com os camarões menores imersos no molho e os maiores apoiados na beirada da taça. caso deseje, decore com salsinha ou cebolinha francesa.

domingo, 10 de novembro de 2013

Pulpo a Feira (Polvo a Galicia)


Sexta é dia de feira aqui do lado de casa. Como estou ainda um pouco atrapalhada por causa do bebê, é meu marido quem tem ido à feira toda a semana. E não é que pela segunda vez ele trouxe para casa... POLVO! Estava determinado a descobrir a sua melhor técnica de cozimento - ele é louco por polvo, e uma das pessoas mais teimosas que eu conheço. Sim, há controvérsias... mas ele está convicto que com este Polvo a Feira (ou Polvo a Galicia) ele finalmente conseguiu.
Como em muitos e muitos casos, a técnica mais parcimoniosa foi a melhor sucedida. Devido às controvérsias (eu achei o polvo da semana passada mais gostoso!), decidi apresentar e comparar as duas técnicas para a sua apreciação e, por que não, abrir os comentários para outras sugestões. Já ouvimos  de um tudo: que o polvo devia ser cozinhado junto com uma batata, para determinar seu ponto de cozimento e também que o polvo deve ser cozido sem água nenhuma... já que ele solta muita água.  Sugestões não faltaram! Vejam o que tentamos nos últimos finais de semana e as vantagens:
Polvo a Feira

Para preparar o Polvo a Feira utilizamos a técnica da panela comum. O polvo foi colocado na panela com um pouco de água (água suficiente para cobrir o polvo) e cozido em fogo alto por 25 minutos. Pronto. Tire o polvo da panela, separe a cabeça e corte os tentáculos em iscas como as da foto. Tempere com páprica picante (esta nossa foi trazida da Hungria e é top!), sal e pimenta do reino e um fio de azeite. Sirva imediatamente.




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Bobó de Camarão da Mazzô


Este Carnaval foi mesmo uma delícia! Apesar da previsão de tempo catastrófica, pudemos aproveitar a praia, o mar, o sol de rachar... e, principalmente, a companhia dos amigos reunidos ao redor da nossa mesa! Cinco dias que pareceram mesmo "pequenas férias"... Espero que vocês tenham todos aproveitado também. O blog está em ritmo de férias ainda, com poucas receitas, mas sua cozinheira está de volta e com muita disposição! 

Foi a segunda vez que preparei esta receita de Bobó de Camarão, e já acho que vai se tornar um carro chefe lá na praia: Rápida, fácil e deliciosa! Perfeita para quem já está cansado do bobó de camarão tradicional... Bom, eu explico. O bobó é uma espécie de cozido, no qual todos os ingredientes são preparados e servidos juntos. Nesta receita, uma espécie de bobó "desconstruído", os ingredientes ficam todos separados. A apresentação fica mais sofisticada, os camarões ganham destaque e, ainda, cada "comensal"pode se servir da maneira como quiser... mais camarão, menos mandioca, mais molho, menos pimenta, e assim por diante.

A receita foi tirada do livro que ganhei de aniversário  da amiga já há muitos anos, a Aninha: "A Cozinheira e o Guloso". Estou literalmente devorando o livro! A Aninha é filha da autora, a cozinheira Mazzô França Pinto - que todo mundo conhece, é claro... E que até já inspirou outras receitas aqui do blog. Obrigada! Posso dizer que o livro, além de ter ótimas receitas é também uma boa leitura. O jornalista Thomaz Souto Corrêa escreve algumas histórias entre as receitas que encantam a quem quer que goste de boa prosa e de comer, é claro! Bom, vamos a receita, copiada fielmente do livro! Inicie o preparo pelo purê de mandioca.

Purê de Mandioca

1 kg de mandioca descascada e cortada
200ml de leite
100g de manteiga
100ml de leite de coco
Sal a gosto
Gotas de molho de pimenta

Cozinhe a mandioca em bastante água. Pique em cubinhos e reserve 1/2 xícara. Ferva o leite com 50g de manteiga e o leite de coco. Bata a mandioca no liquidificador com o leite quente. Despeje a mistura em uma panela em banho-maria. Tempere-a com sal, pimenta e o restante da manteiga. Mexa bem. Se necessário, aumente a quantidade de leite. Misture os pedaço de mandioca reservados ao purê e sirva com o bobó de camarão.

Bobó de Camarão à moda da Mazzô

1/2 litro de azeite de oliva
1 cebola grande picada em cubos pequenos
1 kg de tomates sem pele e sem sementes, picados
1/2 xícara (chá) de pimentão (verde ou vermelho) bem picadinho
Coentro, salsinha, cebolinha a gosto
1 litro de caldo de peixe ou camarão
1/2 vidro de leite de coco
2kg de camarões grandes e limpos (manter os rabinhos)
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Purê de mandioca (acima)
Pimenta dedo-de-moça para decorar
Azeite de dendê e leite de coco

Em uma frigideira aqueça 4 colheres de azeite e refogue a cebola, o tomate e o pimentão por 5 minutos. Junte as ervas e o caldo. ferva. Acrescente o leite de coco e deixe ferver novamente. Se necessário, corrija o tempero.Tempere os camarões com sal e pimenta-do-reino. Frite-os rapidamente no restante do azeite, por 3 a 4 minutos. mantenha aquecido e sirva com o purê de mandioca.

MONTAGEM: Coloque em uma travessa um pouco de molho, o purê de mandioca e os camarões. Regue com o restante do molho e enfeite com pimenta dedo-de-moça. Sirva o azeite de dendê e o leite de coco em duas molheiras a parte.


Fiz algumas adaptações: Por falta de pimenta dedo-de-moça, usei pimenta biquinho - que pode ser vista nas fotos. Também não bati o purê no liquidificador, mas sim com um mixer, que vai direto na panela. O caldo de camarões estava devidamente congelado em forminhas de gelo no meu freezer da praia, mas pode ser feito a partir do cozimento das cabeças e cascas dos camarões e alguns legumes e ervas. Como entrada servi casquinhas de siri e sobremesa... Cornetto!

sábado, 25 de agosto de 2012

Arroz de Polvo



Aqueles que conhecem o blog há bastante tempo já devem ter percebido o meu pendor para as receitas portuguesas. Adoro! Também... com todos os sobrenomes portugueses que fiquei depois de casada, até a câmara portuguesa começou a me enviar e-mails. Juro! Não é piada.
O Arroz de Polvo parecia uma escolha natural já que o Arroz de Pato é uma especialidade. E já fazia muito tempo que meu marido pedia... até que encontrou a receita perfeita, me enviou por e-mail, convidou um casal de amigos, comprou o polvo na feira... E eu não tive mais escapatória: tive que enfrentar este bicho esquisito mais uma vez!

Podem pesquisar na internet: há milhares de truques para se cozinhá-lo, todos contraditórios entre si.  Vocês podem ver no post Salada de Polvo o resultado da última tentativa. Desta vez, cozinhei o polvo na panela normal, em fogo bem baixo, como ensinava a receita do site português Sabor Intenso. Neste site há um vídeo ótimo. Fica impossível errar. Não vou nem repetir a receita. Convido os leitores a uma visita e um passeio pelas milhares de receitas postadas por lá. Ótima descoberta! A dica para o arroz de polvo autêntico é deixá-lo "malandrinho", como dizem os portugueses, bem molhadinho, como na foto.


Depois de testar este novo médodo, resolvo que, ao menos por enquanto, fico com a minha técnica da panela de pressão... até que  consiga encontrar outra melhor. O polvo encolheu, não soltou tanta água quanto da última vez... Mas felizmente agradou os "comensais" e, principalmente, o especialista em culinária portuguesa que mora aqui em casa!!! - Eu, sinceramente, fiquei foi com saudades do meu Arroz de Pato. Não troco de jeito nenhum!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Baby Lulas



Faz já algum tempo, mas demorei para postar porque as fotos foram improvisadas, tiradas no iPhone. Estava esperando fazer a receita outra vez, novas fotos... Mas concluí que baby lulas iguais a estas, ganhadas de presente no restaurante Joãozinho, na Ilha Bela, impossível! O dono do restaurante pede para os pescadores da Ilha separarem as lulas menorzinhas para ele, e as prepara prepara com vários molhos diferentes: um melhor que o outro. Entrei na cozinha, aprendi a fazer... e de quebra ganhei um saco de baby lulas para levar para casa! Não podia ser diferente: viramos fregueses no ato. Ir no Joãozinho já virou programação oficial na nossa casa de praia... ainda mais porque logo na frente do restaurante tem um deck, e a cerveja (uma raridade) tem preço totalmente honesto. Não precisa nem dizer que foi saindo do Joãozinho que eu quebrei o meu pé. Baby Lulas ao Vinagrete, pãozinho e caipirinha de Carambola. Dia perfeito.

Baby Lulas ao Vinagrete

350g de lulas pequenas
50g de alho triturado
200g de cebola picada
Salsinha
1/4 xícara de vinho banco
1/2 xícara de azeite

Limpe as lulas e tempere-as com limão, sal e pimenta. Reserve. Aqueça o azeite. Em uma frigideira grande doure o alho e a cebola. Coloque as lulas na frigideira e refogue por aproximadamente 5 minutos. Junte a salsinha, o vinho branco. Misture bem e deixe reduzir o vinho. Sirva imediatamente acompanhado de fatias de pãozinho fresco.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Caviar Plate - aniversário de 3 anos de casamento


Demorou um pouco... mas finalmente me organizei para postar as fotos da comemoração do meu aniversário de 3 anos de casamento (foi há uma semana!). Fomos jantar fora (afinal, quem gosta de cozinhar precisa sempre de inspiração), mas o brinde e o aperitivo antes de sairmos foi aqui em casa. 
Compramos recentemente um potinho de caviar (ovas de Mujjol recomendadas pela Bruna do blog Gourmandisme), e esta a oportunidade de finalmente utilizá-lo. O Caviar verdadeiro, como vocês sabem, são ovas de Esturjão - invariavelmente caríssimas. As ovas de Mujjol são uma alternativa mais em conta, e de qualidade muito superior às ovas de Lompe - que tanto vemos nos supermercados (sabem aquelas com potinhos vermelhos e pretos, bem pequenas?). Ótima pedida para o Dutty Free. Mais resistentes, as ovas de Mujjol não se rompem com facilidade, "manchando" a comida de preto como as ovas de Lompe (que eu não vou comprar nunca mais).
Como se tratava de uma degustação... Resolvi servir as da forma mais tradicional possível (a alternativa para os blinis), com estas torradinhas retangulares ou Toast Points. Na foto acima vocês podem ver um canapé "montado" na hora por mim. Abaixo como dispor os ingredientes e a sua descrição:


Caviar: o Caviar deve ser servido sempre sobre uma camada de gelo. se você não tiver um porta caviar de prata não tem problema nenhum. É a primeira vez que uso este meu em 3 anos, então vê-se que não é lá um bom investimento! - Coloque um bowl com gelo e encaixe dentro a própria latinha ou potinho. Outra dica: o caviar não pode entrar em contato com metal. Ou seja: não use colheres de prata. As minhas são de osso. Lindinhas.

Cebola Roxa: Pique bem miudinha (sem segredo!). Mas tem que ser a roxa.

Ovos Cozidos: Cozinhe os ovos por pelo menos 12 minutos. escasque-os sob a água fria. Separe as claras das gemas. Sirva separadamente, cortando em pedaços pequenos.


Cebolinho: Ou cebolinha francesa. Pique em pedaços pequenos.

Creme Azedo: No Brasil não é vendido creme azedo. Eu costumo misturar algumas gotinhas de limão no creme de leite fresco, misturar delicadamente, e deixar descansar até que alcance a textura de creme.

Toast Points: Corte pedaços de pão de forma comum no formato de triângulos, separando a casca. Espalhe um pouco de manteiga e leve ao forno até dourar. faça o mesmo com o outro lado.

Champagne: Não pode faltar!!!!

Espalhe um pouco de creme azedo nas torradas, então  um pouco de cebola roxa e um pouco que clara e de gema de ovos. Finalmente uma colher farta de ovas... e decore com o cebolinho. Prontinho!

sábado, 12 de maio de 2012

Camarões ao Açafrão e Arroz Negro


Depois de tantas comemorações do aniversário do meu marido na última semana (às vezes penso que ele é um Indiano...), me dei conta de que não tínhamos feito nada só nós dois... E sexta-feira pareceu a ocasião perfeita para um jantar romântico. Sempre achei que o Arroz Negro fosse um ingrediente difícil de se encontrar... E quando me deparei com uma caixinha da La Pastina, não resisti. Agora só faltava decidir o que preparar para acompanhar (ou seria o contrário???). Decidi-me por comprar meia dúzia de camarões rosas e enormes (na feira com a minha simpática japonesa), e preparar um molho bem delicado com o Açafrão maravilhoso que minha madrinha/tia Lucinha me trouxe recentemente de presente de viagem à Índia. Perfeito. Ficou até com cara de restaurante!

 Arroz Negro
1 e 1/2 xícara de arroz negro
1 cebola pequena
1 colher (sopa) de manteiga
1/2 xícara de vodka
Caldo de camarão
Sal

De acordo com a caixinha da La Pastina (La Pastina sabe tudo!), o arroz negro é originário da China e tem sido cultivado há mais de 4 mil anos. Já foi chamado de "Arroz Proibido" - uma vez que só podia ser consumido pelo Imperador, restando aos seus súditos apenas a sua produção. Um arroz de grão curto e levemente arredondado, com sabor e aroma de castanhas, levemente amanteigado e coloração preta - é também um arroz selvagem e, portanto, bem mais "duro" que o arroz branco comum. O arroz negro tem 20% a mais de proteína, 30% a mais de fibra, menos gordura e menor valor calórico mesmo que o arroz integral. Muito apreciado pelos gourmets e de quebra, tem fama de ser afrodisíaco!

Para preparar o arroz negro, você utilizará um processo intermediário ao do preparo de um risoto e o de um arroz comum. Como o grão é bastante resistente ao cozimento, deixe o arroz de molho por cerca de 2 horas antes de preparar. Reserve a água (preta como piche!) e a Utilize para dissolver o caldo de camarão. Mantenha fervendo. Refogue a cebola picadinha em metade da manteiga. Junte o arroz, selando-o levemente, e acrescente a vodka (ou vinho branco, caso prefira). Deixe evaporar completamente, mexendo sempre. Acrescente duas conchas de caldo (o suficiente para cobrir o arroz) e tampe a panela. Repita este procedimento até que o arroz esteja al dente. Desligue o fogo e junte o restante da manteiga (é ela que dá brilho ao arroz). Deixe a panela fechada para o arroz secar. Verifique o sal. Sirva imediatamente. 

Molho de Açafrão

1/2 cebola roxa picada
1/2 colher (sopa) de manteiga
1 xícara de creme de leite fresco
6 estigmas de açafrão
Sal

Doure a cebola na manteiga. Junte o creme de leite, mexendo sempre, e cozinhe até que o molho ferva e a coloração se torne levemente amarela. Acrescente o açafrão e experimente o sal, mexendo sempre. Para preparar o camarão (que é o último da fila), coloque um pouco de manteiga em uma frigideira grande e disponha os camarões. Tempere com sal e pimenta do reino. Vire os camarões e repita do procedimento. O camarão só deve ser frito levemente. 

domingo, 22 de abril de 2012

Duo de Lulas Recheadas


Lulas recheadas são uma ótima idéia para a entrada de um almoço/jantar especial, e também para um prato principal caso resolva prepará-las no forno. Costumo fazer em casa as Lulas Recheadas com Shimeji (que continuam reinando absolutas!), mas hoje resolvi experimentar dos novos recheios: Provençal e Camarões. Ainda há um recheio na minha lista: Salmão e Cream Cheese. Mas este fica para outro dia! Acho importante dizer que as lulas (eu as compro na feira) são sofisticadas mas tem um ótimo preço. Foram o meu almoço neste domingo cinzento e com marido gripado!


 Duo de Lulas Recheadas

6 lulas limpas
1 colher (chá) de wasabi
1 colher (sopa) de azeite
2 cebolas pequenas
1 tomate
2 talos de alho poró
100g de camarão limpo
3 colheres (chá) de cream cheese

Inicie o preparo das lulas pelos recheios. 

Provençal: Separe as "perninhas" das lulas. Doure no azeite até que mudem de cor. Reserve e corte em pedaços menores. Na mesma frigideira, refogue no azeite a cebola e os tomates, cortados em cubinos e sem casca e sementes. Junte os tentáculos, coloque um pouco mais de azeite, e misture bem. Tempere com sal e pimenta. Reserve.
Camarão e Alho Poró: Limpe bem os camarões (eu usei camarões pequenos, mas não os Sete Barbas - cuja pesca está proibida nesta época do ano). Doure-os no azeite até que mudem de cor. Corte a parte branca do alho poró em rodelas finas. Refogue no azeite até as rodelas começarem a desmanchar. Junte os camarões, tempere com sal, pimenta e misture bem. Reserve.

Passe um pouco de wasabi na ponta dos dedos e esfregue pelo interior das lulas. Recheie 3 lulas com a ajuda de uma colher de chá com o primeiro recheio. Feche com um palito de dentes. Reserve. Para recehar o restante das lulas inicie com uma colher de crem cheese e proceda da mesma forma. Grelhe as lulas em uma frigideira pré-aquecida e untada com azeite por aproximadamente 5 minutos, virando-as de vez em quando. Sirva imediatamente com o recheio restante e, caso deseje, molho Teryiaki.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Casquinha de Siri


Estas casquinhas de siri foram a entrada para o jantar descrito no post abaixo (jantar dos afilhados). Ficaram leves e saborosas! A minha inspiração foram as casquinhas preparadas pela minha cunhada Fernanda na última terça feira... que estavam deliciosas - mas com algumas adaptações. Eu não resisto! A apresentação com um pedacinho de limão e as pimentas Biquinho ficaram demais.

Casquinha de Siri

2 colheres (sopa) azeite
2 tomates 
1 cebola grande
500g de carne de siri
1 vidro de leite de coco
1 ciabatta pequena
2 ovos inteiros
3 colheres (sopa) de salsinha
Sal e pimenta do reino
3 colheres (sopa) de farinha de rosca
1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado

Corte o pão em pedaços pequenos e deixe de molho no leite de coco. Pique a cebola em pedaços miúdos. Tire a pele e a semente e corte em cubinhos o tomate. Aqueça o azeite, doure a cebola e refogue os tomates. Junte a cerne de siri desfiada (e previamente descongelada) e cozinhe por aproximadamente 5 minutos. Junte o pão e o leite de coco, mexendo até homogeneizar. Acrescente as gemas e as claras batidas em neve, Verifique o tempero e desligue o fogo. Acrescente a salsinha. Coloque o preparado em casquinhas (aquelas conchas de plástico vendidas no supermercado) ou em qualquer recipiente individual que possuam. Polvilhe com farinha de rosca e queijo parmesão ralado. leve ao forno até gratinar. Sirva imediatamente com limão e a pimenta de sua preferência.


sábado, 17 de março de 2012

Atum na Crosta de Panko

Acho que acabo de fazer a descoberta do século: É a primeira vez que compro Panko - a tão comentada farinha de rosca japonesa. Impressionante. Vale cada grama. Mal posso esperar para preparar um camarão (minhas convidas para o almoço são ambas alérgicas, eis o motivo) empanado nesta farinha! Acho que meu marido vai adorar! O Panko é perfeito para um almoço rápido e sofisticado, como o que eu preparei hoje... Lulas Recheadas como entrada, Atum na Crosta de Panko como prato principal, e Tarte de Peras com Sorvete de Vanilla na sobremesa! Depois é só servir um cafézinho e esperar os elogios. Girls... Love to cook for you! Vamos à receita!

Atum na Crosta de Panko

1 peça de atum inteira
50g de Hondashi
1 ovo
1 colher (sopa) de azeite
1/2 xícara de Panko
Sal e pimenta do reino

Tempere o atum inteiro com o Hondashi, um pouco de sal, e pimenta do reino moída na hora. Passe o atum, levemente, sobre o ovo batido. Cubra a peça com uma camada de Panko. Aqueça o azeite. Coloque o atum empanado sobre na frigideira com cuidado. Sele a carne por alguns minutos, virando a peça até que a crosta esteja dourada por inteiro. Sirva o atum cortado em fatias altas imediatamente, coberto por molho Teryiaki.

Lulas Recheadas




As Lulas Recheadas já foram um menu aqui no blog. Ainda assim, ficaram tão bonitas hoje como uma entrada para o almoço com as primas (Eleonora e Cathy), que eu resolvi publicar as fotos. Não ficaram lindas? Sem acompanhamento nenhum, como entradas de um almoço, ficaram perfeitas. O segredo é molho Teriyaki - que você pode fazer em grandes quantidades e deixar na geladeira, esperando o próximo peixinho. É só esquentar.


Molho Teryiaki
1 xícara de saquê licoroso
1 xícara de molho shoyo
(não pode ser o light - não funciona!)
3 colheres (sopa) de açúcar
Gengibre ralado
20g de Hondashi

Misture os ingredientes em uma panela pequena. Deixe ferver e desligue o fogo. Repita a operação diversas vezes, até que a mistura alcance o ponto de caramelo. O Molho Tarê (que quer dizer molho em japonês) e - mais propriamente, o molho Teryiaki, pode acompanhar peixes, cogumelos, camarão... É sempre bom ter um pouquinho pronto na geladeira!


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fettuccine al Nero de Sépia e um Molho de Lulas improvisado


Em um feriado como este - amigos na praia e chovia sem parar, as alternativas não são muitas. Comer e beber, sem dúvida alguma, e não necessariamente nesta ordem, estão entre as principais. Continuo com a idéia de inaugurar uma seção especialmente para as receitas com este perfil: fáceis de se fazer (possíveis sob o efeito de caipirinhas), rápidas (já que na praia o almoço é quase no horário do jantar)... enfim. Esta receita de molho foi completamente improvisada - mas acho que pode ser uma boa idéia para usar um fettuccine al nero de sépia. Esta é a louça da casa de praia. Gostaram?

Molho de Lulas improvisado


5 lulas inteiras
1 limão siciliano
1 colher (sobremesa) de manteiga
1 cebola
3 xícaras de creme de leite fresco
Salsinha e cebolinha
Sal e pimenta do reino

Lave e corte as lulas em anéies finos. Reserve. Doure uma cebola picada em pedaços miúdos na manteiga. Junte a lula e refogue. Acrescente o suco do limão, algumas raspas da casca (raspas sempre primeiro já que depois de espremido o suco o limão fica quase impossível de se raspar) e o creme de leite. Cozinhe até tomar a consistência de molho. Acrescente a salsinha e a cebolinha e acerte o sal e a pimenta. Pronto. Agora é só servir com a  massa já cozida al dente. Sem segredo nenhum.

sábado, 30 de julho de 2011

Salada de Polvo


Da última (e primeira) vez que tentei preparar um polvo... foi um desastre! Um polvo enorme que, mesmo eu fazendo uso do "velho truque da batata" - que consiste em cozinhar o polvo junto com uma batata e... ficando pronta a batata, está pronto o polvo, ficou duro. Parecendo um chiclete. Mas desta vez foi diferente: aprendi na feira, pela manhã, o truque definitivo para o cozimento de polvos. Simplesmente perfeito. A receita é adaptada, os pimentões amarelos dica do Alex Atala. Vamos à receita (e à dica)!

Salada de Polvo
1 polvo pequeno
1 cebola grande
1/2 pimentão amarelo
2 tomates
2 limões sicilianos
Coentro
Salsinha
Azeite q.b.
Pimenta
Sal

Uma vez limpo o polvo, lave-o bem antes de cozinhar. Coloque na panela de pressão sem adicionar água nenhuma. O polvo solta muita água e esta é o suficiente para o cozimento. Cozinhe até que a panela comece apitar, conte exatos sete minutos e desligue. Passe o polvo na água gelada para parar o cozimento. Corte os tentáculos do polvo em pedaços pequenos (do tamanho de uma mordida) e a cabeça em fatias bem fininhas. Reserve. Corte a cebola, o tomate e o pimentão em cubinhos miúdos. Junte o suco de limão, todos os vegetais e o polvo. Acrescente o azeite. Tempere com um pouquinho de coentro, bastante salsinha, pimenta e sal. Acrescente mais azeite caso seja necessário. Sirva com pedacinhos de pão.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Aniversário de 1 ano!

Finalmente 1 ano de blog! Desde o início do mês tenho pensado no que preparar para comemorar o aniversário. Nada parecia bom o bastante. Queria caprichar. Pois não é que ontem consegui um feito que por si só já seria digno de comemoração: reunir as minhas duas primas favoritas (Eleonora e Cathy) para jantar em casa.
Eu e a Cathy nos propusemos já há algum tempo o desafio de preparar o Moules et Frites - o prato tradicional belga. Nada complicado, mas os mariscos deveriam obrigatoriamente ser fresquíssimos e limpá-los... bom, para isso seriam necessárias pelo menos 4 mãos. Feito. Os mariscos fresquinhos (acho que vivos, inclusive) chegaram em casa pela manhã. A limpeza durou quase 1 hora mas foi mais fácil do que pensávamos. Cada marisco cabeludo... Afe! Vamos a receita, que foi retirado de um livro em francês trazido pela Cathy, cuja autora é Françoise Bernard. Eu que nunca tinha tido coragem de comer mariscos por puro preconceito... achei uma delícia!


Moules Marinière

3 kg de mariscos frescos
1 garrafa de vinho branco
40g de manteiga
3 cebolas roxas picadinhas
1 xícara de creme de leite fresco
Salsinha
Sal
Pimenta


Limpe os mariscos. Recomendamos o uso de um alicate para "arrancar a cabeleira" e de uma faca para retirar as conchinhas que ficam grudadas na concha principal. Coloque em uma panela grande as cebolas, a manteiga e o vinho branco e os mariscos. Cozinhe no vapor até que as cascas estejam abertas. Disponha os mariscos no recipiente que escolher para servir, separando aqueles que não abrirem (provavelmente estragados). Decore com salsinha picada. Não descarte o líquido do cozimento.

Preparo do molho: Coe o líquido do cozimento e, em uma panela, junte o creme de leite, e deixe reduzir. Experimente e tempere com sal e pimenta. Acrescente salsinha ao final. Você obterá um molho bastante ralo.

Sirva os mariscos mergulhados no molho com batatas fritas - como fazem os belgas.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Torta Crocante de Camarão

Torta de camarão é uma das especialidades da minha avó Lúcia, e um dia ainda consigo fazer com que ela me ensine.Enquanto isso, resolvi procurar uma receita para chamar de minha. Encontrei no blog Simplesmente Delícia e adaptei um pouquinho. A receita, que leva alho poró, é leve e surpreendente, sendo a sua parte mais complicada lidar com a massa phyllo: um verdadeiro desafio culinário (pelo menos para mim!). Vamos à receita:
Torta Crocante de Camarão
1 caixa de massa phyllo
300g de camarão limpos e sem casca
5 talos de alho poró
suco de 1 limão siciliano
50ml de vinho branco
60g de manteiga
300g de creme de leite fresco
2 ovos + 2 gemas
Sal e pimenta do reino
Deixe os camarões marinando no suco de limão e no vinho branco por aproximadamente 20 minutos (certifique-se de que estão limpos mesmo!). Lave os talos de alho poró e corte em rodelas bem finas, descartando a parte verde. Refogue em 20g de manteiga, até desmanchar, e deixe esfriar à parte. Pré-aqueça o forno a 210ºC.
Escorra os camarões. Em uma panelinha ferva o líquido da marinada até que ele reduza a 2/3 do volume. Deixe esfriar. Em uma tigela, bata os ovos, as gemas e o creme de leite levemente. Tempere com sal e pimenta e junte o líquido da marinada, o alho poró e os camarões. Reserve.
Derreta o restante da manteiga. Unte com um pincel uma forma de aro removível de 24cm de diâmetro. Abra a massa phyllo com cuidado depois de descongelada de acordo com as instruções da embalagem. Pegue uma folha de cada vez, pincele com a manteiga derretida e disponha sobre a forma. As folhas devem ser sobrepostas como em um leque. Deixe a ponta de cada folha "sobrar" para fora da forma. Cubra a massa phyllo que não estiver sendo manipulada com um pano de prato úmido: ela resseca muito facilmente!
Uma vez que tenha disposto toda a massa, coloque com cuidado o creme de camarões. Dobre as pontas que sobraram para fora por cima da torta, como em um envelope. leve ao forno até dourar (no meu forno demorou por volta de 40 minutos, no blog da Flávia demorou 25... ou seja...). Sirva com uma salada verde ou com uma salada de tomates. Ficou simplesmente delícia!

domingo, 3 de outubro de 2010

Blinis Russos ou блины

Hoje definitivamente um ciclo se fecha nesta casa. As eleições, uma data mais que esperada pelo meu marido, que é advogado eleitoralista, já são em si um grande motivo de comemoração... Ainda mais com todos os resultados favoráveis que os clientes dele obtiveram! Por isso mesmo, resolvi fazer blinis - as maravilhosas panquequinhas russas, e abrir uma garrafa de champagne. Très chic!

Blinis Russos

2 xícaras de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento
1 colher (chá) de sal
2 ovos batidos
1 xícara de leite

Bata os ovos. Em uma tigela junte todos os ingredientes e, com um fuêt, misture delicadamente até obter uma massa homogênea, bem fina. Aqueça uma frigideira e unte com óleo de granola (espalhe o óleo por toda a superfície: eu utilizei um pincel). Coloque 3-4 colheres para fazer blinis de 10cm de diâmetro. Espere que a parte de cima comece a ficar firme e vire, deixando o outro lado dourar. É bem rápido! Eu fiz cada blini de uma vez usando um frigideira pequena, mas caso vá usar uma maior, você pode fazer mais de um por vez. A massa rende 8 blinis.

Tipicamente, os blinis acompanham peixes defumados, como salmão ou haddock, ou as ovas de esturjão (caviar) e de salmão... São servidos sempre com creme azedo (crème fraîche) e, no caso do salmão, com cebola picada, cebolinha, alcaparras e um pinguinho de limão. Ovos cozidos e ralados também ficam uma delícia.

Creme Azedo (Crème Fraîche)

200 ml de creme de leite fresco
Suco de 1/2 limão
Misture o creme de leite e o suco de limão e deixe descansar na geladeira por pelo menos 2 horas. Caso não tenha tempo (e eu prefiro fazer sempre assim), misture os ingredientes e bata com um fuêt até obter a consistência adequada: um pouquinho mais mole que chantilly. Pronto. Agora é só montar.